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Como Dino Fonseca virou sensação na música brasileira em menos de três anos

Foto do escritor: Guilherme MoroGuilherme Moro

Dino Fonseca se tornou um fenômeno viral na internet nos últimos dois anos. O músico de Uberlândia (MG) gravou uma série de projetos audiovisuais com versões acústicas de clássicos do rock e pop mundial e hoje se apresenta por todo Brasil, sempre com casa lotada.


Com 18 anos de carreira, o músico lançou diversos trabalhos ao longo deste período, mas nenhum com proporções nacionais. Foi só em outubro de 2022 que sua trajetória começou a mudar, com o lançamento de seu audiovisual "Acoustic Sessions", que hoje ultrapassa a marca de 28 milhões de visualizações somente no YouTube. Em entrevista ao jornalista André Piunti, o artista contou sua trajetória meteórica no mercado musical e explicou as estratégias de mercado que fizeram com que ele chegasse no primeiro escalção de artistas do país.

"Aquele DVD custou R$ 15 mil. O produtor (Otávio) me cobrou o valor de uma faixa para gravar as 18 do DVD. E eu não tinha esse dinheiro. Liguei para um amigo de Uberlândia (Ivan) e pedi R$ 10 mil adiantados em troca de quatro shows meus de R$ 2.500 e mais os R$ 4 mil de portaria do dia da gravação. Os R$ 1.000 restantes eu coloquei do meu bolso". revelou o músico.


O sucesso após o lançamento veio rápido. Em poucos dias, o telefone do músico passou a tocar com muitos contratantes de eventos interessados em ter o show do artista em suas festas. Ele mesmo atendia e utilizava de pseudônimos para atender a demanda.


Mas o resultado positivo do projeto não foi à toa. Ele se inspirou em arranjos da música sertaneja contemporânea para adaptar os sucessos regravados e alcançar outra público.


"Pensei em dar uma 'sertanejada' na coisa. Foi proposital, porque era um compromisso muito grande e não podia dar um tiro no escuro. Fui vendo estratégias. Pegamos influências de Jorge & Mateus e Victor e Léo e levaos para aquele andamento. Diferente do rock, que é mais rápido. Fizemos isso para familiarizar", explicou.



A estratégia deu certo, mas gerou comentários negativos da ala roqueira da música. Dino deixou claro que apesar de parte do seu repertório ser configurado com músicas de rock, ele não é um roqueiro.

"Eu não sou roqueiro. Gosto de música boa. Sou produtor, músico e arranjador. Meu repertório não é rock. Fui muito criticado porque as pessoas falavam que os arranjos pareciam sertanejo, mas foi proposital. Criamos esse conceito e deu certo. Não queríamos o público roqueiro. Focamos na galera do sertanejo, do pop, do arrocha", finalizou.


Atualmente, Dno Fonseca está em turnê com o show Back to the 80's e estreará um cruzeiro chamado "Dino em Alto Mar", acontecerá do dia 20 ao dia 23 de março. + Tudo sobre música brasileira


 
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