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Simplicidade, sofisticação e música: a nova fase de Jadsa com Big Buraco, álbum que ganha vida em ensaio gratuito no Sesc Consolação

  • Foto do escritor: Guilherme Moro
    Guilherme Moro
  • 10 de jul.
  • 3 min de leitura

Dormir bem, viver bem, comer bem, falar legal. Parece pouco, mas segundo Jadsa, é exatamente isso o que nos move: as coisas mais simples. É este o tema da faixa "Big Bang, que abre “Big Buraco”, segundo álbum de inéditas da artista, disponível nas plataformas de áudio desde maio. Com inspiração em Jorge Ben, o jogo de palavras nasceu da simplicidade com que o líder da Banda do Zé Pretinho levava a vida.


"Ele tem um disco chamado Big Ben. Inicialmente eu citava ele na música, na letra e tudo mais. Fiquei pensando que Jorge Ben é um cara que consome coisas básicas da vida. Ele é muito simples e na simplicidade, ele cria um universo. Ele cria tudo. Fiquei pensando em trazer essa simplicidade pro começo de tudo. A primeira música do Big Ben (o álbum) é 'Bahia'. E eu falei: ‘Velho, vou fazer essa brincadeira com o disco’. Vou trazer o Big Bang pra primeira música do disco porque é basicamente isso. Referenciar artistas e brincar com essas referências. Sinto que Big Bang traz as necessidades básicas da vida. Como o nosso multissensorial básico: comer bem, dormir bem, falar legal. É o que a gente precisa pra se arrastar, pra existir", concluiu.

Jadsa | Foto: Liz Dórea
Jadsa | Foto: Liz Dórea

Mais uma das artistas incríveis que nasceram em Salvador, Jadsa chega ao segundo registro de sua carreira fonográfica, sem contar os singles e os quatro EPs lançados ao longo da última década. O primeiro álbum, “Olho de Vidro”, teve boa aceitação da crítica e do público. No entanto, “Big Buraco” chega como um registro urgente e prático. Assim foi, da produção ao lançamento. Uma fase que promete ser rápida, segundo ela, mas que já tem feito história.


"Sinto que cada disco é uma camada. São lugares dentro da minha cabeça e do meu querer que eu vou apresentando. Pra mim, eu acho que teve uma evolução do 'Olho de Vidro' pro 'Big Buraco', mas acho que foi muito mais uma coisa minha, interna. De como produzir, de como fazer, do tempo que leva o projeto pra ser concluído. O 'Big Buraco' eu queria que fosse um projeto rápido, uma coisa que eu conseguisse sintetizar em pouco tempo", explicou.

Além de "Big Bang", citada no início desta matéria, destacam-se “No Pain” e sua levada arrastada, leve e viajante, “Sol na Pele”, talvez a mais comercial do projeto, com refrão pra cantar junto e tudo que um bom hit pede, e “Big Mama”, um jogo de palavras que à princípio causa estranheza, mas conquista em poucas audições.


Ensaio aberto


Para dar o pontapé inicial em sua fase “Big Buraco”, Jadsa fará um ensaio aberto do show que defenderá o disco na estrada. Marcado para o dia 18 de julho, no SESC Consolação, em São Paulo (SP), a apresentação acontece às 20h e é gratuita mediante a retirada de ingressos na bilheteria do local, no dia do show, a partir das 14h.


“Eu fiquei meio acostumada a tocar várias formações. Não vai ser diferente com Big Buraco. Vai ser um rascunho do show, do que ele vai ser no lançamento. Nenhuma formação é fixa, real, mas eu tenho uma banda base que já vem comigo trabalhando. A partir disso, a gente pode ir tentando entender qual formato pode vir. Acho que é mais uma brincadeira, uma expectativa do público, da galera que curte meu som. Acho que dá uma instigada. Eu consumo e gosto de utilizar dessa linguagem de que tudo pode acontecer”, projetou.

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Ao lado de Antônio Neves, músico e produtor, Jadsa dividiu a criação do álbum com sinergia e objetividade. Com tantos elementos acontecendo em tempo curto, a comunicação precisava ser direta, com a mesma urgência retratada em parágrafos anteriores.


"A gente precisava estar em comunicação muito prática. Como o álbum foi gravado em sete dias, esses instrumentos todos solos, vozes e tal, precisava que houvesse uma praticidade nisso, especialmente na comunicação com os músicos. Muitos dos músicos que gravaram no Big Buraco já eram muito próximos do Antônio, e eu não tinha muito esse contato. Então, pra mim, foi importante ter ele como porta-voz, como essa ponte de comunicação. Trabalhar com ele foi incrível. As demandas chegavam e a gente resolvia na hora. Extremamente prático mesmo. E ele conseguiu traduzir os meus desejos dentro do processo. Foi muito legal fazer esse som com ele", finalizou.



 
 
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