top of page

Com morte de Angela Ro Ro, seu álbum de estreia reafirma status de obra-prima da MPB

  • Foto do escritor: Guilherme Moro
    Guilherme Moro
  • há 49 minutos
  • 1 min de leitura

Com a morte de Angela Ro Ro, aos 75 anos, a música brasileira volta os olhos para uma de suas maiores vozes. Em sua homenagem, o Música Boa relembra seu álbum homônimo de estreia, lançado em 1979. Mais de quatro décadas depois, o disco segue como um marco da MPB, por seus clássicos e pela originalidade que a artista imprimiu em cada faixa.



Produzido pela Polygram, “Angela Ro Ro” apresentou ao país uma voz rouca e intensa, que combinava influências do jazz, da bossa nova e da canção romântica. Logo em sua primeira obra, a cantora mostrou um talento maduro, tanto na interpretação quanto na composição. Canções como “Amor, Meu Grande Amor” e “Balada da Arrasada” se tornaram clássicos, carregando uma poesias que abordavam, principalmente, dor e vulnerabilidade.


O álbum também simbolizou uma postura de resistência. Ao se assumir lésbica em plena ditadura militar, Angela quebrou tabus e se tornou referência de representatividade para gerações futuras. Sua música, ao mesmo tempo sofisticada e crua, era um reflexo direto de sua personalidade, isenta de máscaras e concessões.


ree

O disco foi parar em uma famosa lista da Rolling Stone Brasil, que o colocou entre os 100 maiores álbuns da música brasileira. Trata-se de uma estreia que já nasceu clássica, capaz de atravessar o tempo e se manter atual pela força de sua poesia e pela intensidade de sua intérprete.


Se sua partida deixa um vazio, a obra de Angela Ro Ro permanece como legado de uma artista que transformou fragilidade em arte e autenticidade em resistência.




 
 
Saiba o que rola no mundo da música!

Você está inscrito!

  • Branca Ícone Spotify
  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Instagram Branco
logo_escrito.png

© 2024

bottom of page