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Foto do escritorRodrigo Siqueira

Relembre 3 músicas de Caetano Veloso censuradas pela ditadura militar

Atualizado: 1 de ago. de 2023

Durante os 21 anos em que esteve em vigor no Brasil (1964-1985), a ditadura militar chegou ao seu período mais restritivo após o decreto do Ato Institucional nº5, ou AI-5, em 1968. Além do fechamento do Congresso Nacional e das assembléias legislativas dos estados, o ato permitiu a cassação de mais 170 mandatos legislativos, instituiu a censura prévia da imprensa e de produções artísticas.



Através da música, vários artistas usavam metáforas e analogias para demonstrar insatisfação ao regime autoritário da época. Em algumas vezes, a crítica era até mesmo direta, sem floreios.


Departamentos do governo passaram a decidir se as letras das músicas poderiam ou não ser reproduzidas. Ao barrar composições usavam argumentos do tipo “fere a moral e os bons costumes” até simplesmente “falta de bom gosto”.


Através da censura, o governo viu uma possibilidade de abafar o grito de levante renomados nomes da música popular brasileira, um deles é: Caetano Veloso. Identificado como um subversivo, ficou dois meses preso em quartéis militares do Rio de Janeiro, de dezembro de 1968 a fevereiro de 1969.


Porém, ao lado de artistas como Gilberto Gil, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Maria Bethânia, Rita Lee e outras personalidades, Caetano Veloso foi um dos maiores nomes da luta contra a ditadura militar no Brasil.


Abaixo estão algumas das músicas do cantor e compositor baiano que foram censuradas no período ditatorial:

É Proibido Proibir (1968) - “É/ E eu digo não/ E eu digo não ao não/ Eu digo É! Proibido proibir”.


Vaca Profana (1984) – “Vaca profana, põe teus cornos/ Pra fora e acima da manada/ Vaca profana, põe teus cornos/ Pra fora e acima da man…/ Dona das divinas tetas/ Derrama o leite bom na minha cara/ E o leite mau na cara dos caretas”.




Ele Me Deu Um Beijo Na Boca (1982) - “Ele me deu um beijo na boca/ E eu correspondi àquele beijo”




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