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Michel Teló junta Cássia Eller, Raul Seixas e mais em álbum de releituras no formato "bagunça organizada"

  • Foto do escritor: Guilherme Moro
    Guilherme Moro
  • há 6 horas
  • 3 min de leitura

Dos encontros entre amigos e a família nasceu “Sertanejinho do Teló”, novo álbum do artista, disponibilizado na noite desta quinta-feira (16). Gravado em Campo Grande (MS), o projeto audiovisual traz um repertório que mistura sucessos sertanejos com pagode, pop e rock, apostando em pot-pourris inusitados que vão de Raul Seixas a Só Pra Contrariar, passando por Los Hermanos, Vitor Kley e Paralamas do Sucesso.


No melhor estilo "bagunça organizada", como o próprio artista define, Michel revisita clássicos que gosta de tocar nas festas com os amigos. Com clima intimista, o audiovisual foi gravado ao lado da família, e a proposta é levar esse mesmo sentimento para os fãs.


“O convite vamos fazer um sertanejinho é um convite. É um carinho, sabe? É um nome carinhoso. É um convite para cantar lá em casa, fazer uma muagem, vamos cantar um sertanejinho lá”, explicou o cantor.

Michel Teló durante gravação | Foto: Wirso
Michel Teló durante gravação | Foto: Wirso

As misturas surpreendentes nos medleys dão um ares de "rolê aleatório" ao projeto. Em “Caso Marcado/Malandragem”, por exemplo, Teló junta César Menotti & Fabiano com Cássia Eller. Já em “Entre Tapas e Beijos/Você Virou Saudade”, une Leandro & Leonardo com Só Pra Contrariar.


“Eu me diverti muito. A gente registrou de uma maneira um pouco mais organizada do que são as nossas bagunças mesmo, os nossos encontros. Porque é lógico que tem uma luz, tem um cenário, tem uma coisa mais bonitinha.”, conta.

A escolha das faixas partiu de um desejo antigo: gravar músicas que fazem parte do seu cotidiano fora dos palcos.


“Nasceu de alguns encontros aqui de casa. A gente faz festa de família, festa com os amigos, até nas confraternizações de final de ano com a galera da firma. Isso já estava uns três anos atrás. E aí, esse ano que passou, eu decidi gravar", concluiu


Entre os destaques, está o pot-pourri “Metamorfose Ambulante/Anna Júlia”, que une Raul Seixas e Los Hermanos, uma homenagem do músico aos tempos dos bailes.


“Depois que eu gravei Raul que eu fui lembrar que eu adorava Raul Seixas quando era criança. Tinha um LP lá na casa dos meus pais. Nos bailes a gente sempre tocava.”



Outro momento curioso é a união de “Meu Erro/O Sol”, juntando Paralamas do Sucesso e Vitor Kley. E não faltam lembranças do Grupo Tradição, banda onde Teló começou, como nas faixas “Garçom Amigo” e “Vaneira das Meninas/Fundo da Grota”.


Além das releituras, o álbum também apresenta uma faixa inédita: “Se Eu Tô Querendo Ir”, que completa o primeiro volume do projeto. Michel, que assina a direção musical ao lado de Newtinho, garante que o objetivo era fazer algo descompromissado, mas verdadeiro.


“A gente chegou num momento da vida, da carreira, com 32 anos já de luta, que não tem mais aquela coisa de ‘preciso muito acertar um álbum’. Já acertamos bastante e agora dá pra curtir essa caminhada", refletiu.

Foto: Wirso
Foto: Wirso

Teló tem o intuito de levar essa energia para a estrada, transformando o "Sertanejinho do Teló" em uma espécie de label, assim como outros artistas do gênero fazem.


“É um projeto que foi gravado em família. Mandei mensagem pra todo mundo. É uma galera que gosta de fazer festa, gosta de cantar, gosta de estar junto, faz questão de estar junto. Isso é muito especial. Já estamos vendo data para algumas cidades, mantendo essa proposta intimista", concluiu.





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