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  • Foto do escritorGuilherme Moro

Mahmundi retorna à cena com faixa reflexiva e álbum divisor de águas

Era dia 18 de dezembro de 2010 e parecia só mais uma noite de muito rock and roll no lendário palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro. Pois é, só parecia, até porque naquele dia, a cantora Pitty gravou um de seus mais bem-sucedidos DVDs no local, o que já deixava o ambiente totalmente diferente, haja vista que a cantora era uma das principais artistas do Brasil naquele momento



O show daquela noite emocionou todas as pessoas que lá estavam e os milhares de fãs que assistiram o registro lançado em 2011, pela gravadora Deckdisc. Mas pode ter certeza de que nenhuma delas foi tocada de forma tão intensa quanto a técnica de som Marcela Vale. Foi neste dia que ela decidiu largar tudo e seguir o seu coração queria: fazer música.


Marcela incorporou Mahmundi, construiu uma carreira sólida e 12 anos depois, mais precisamente na última sexta-feira (10), ela lançou o single "Sem Necessidade", a primeira música a ser apresentada do seu próximo álbum, "Amor Fati", que deve chegar em breve às plataformas digitais, pela Universal Music


A canção é uma celebração do espírito humano e do poder da música para nos

unir. A cantora também assina a direção do clipe junto com a Boa Vista Studio. O

vídeo, todo gravado em preto e branco, e pode ser conferido no canal oficial da

cantora no YouTube.


“Foi uma música criada para outra artista e quando eu ouvi o voz e violão, eu achei demais e fui atrás da ‘roupa da música’. Todas as músicas do álbum foram feitas neste processo. Acho que o público vai gostar muito. Eu estava vindo de um processo de pós-pandemia, no qual estava me reconectando com as coisas que eu gostava, de estar na rua, vendo shows, indo a lugares e me inspirando com as histórias das pessoas. Quando o Josefe (compositor) me mostrou essa letra que tinha tudo a ver com isso, fez muito sentido pra mim o desejo de querer produzir a faixa”, afirma.



Mahmundi ficou quase dois anos em hiato e teve que se reinventar para poder criar novas canções e poder se reencontrar artísticamente.


“Eu entendo processos. Tenho um time na Universal que me incentiva muito a fazer acontecer. Eu não paro de trabalhar nunca. A música tem muitos desdobramentos e eu estou em paz. Quando eu fui convidada pelo Grammy para ser curadora de R&B e música urbana, foi o ápice do meu ano. Claro que entendo a necessidade de lançar um álbum, mas precisamos entender os processos".


Produtora musical com vasta experiência e artista com conhecimento em todas as etapas de criação de uma faixa, Mahmundi falou sobre a forma com que fazer música se tornou acessível.





“Eu, como produtora, vejo que o processo é muito maravilhoso. Vejo que a coisa está muito mais democrática e se todas as coisas forem feitas de forma correta, dá pra alcançar até um top 1, imagina? Acho que o Brasil cresceu muito nesse sentido e isso é uma vitória pra todo mundo. Tem gente que consegue fazer música com R$ 1.500 e isso é o que importa”, comemora.


Ao explorar com talento uma mistura dançante do pop atual com pitadas de

sonoridades dos anos 80, a cantora é um dos principais nomes da nova geração da música

brasileira e segue produzindo seus próprios álbuns com versatilidade, sua voz

suave e de timbre único, letras cativantes e musicalidade calorosa.



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