Gravado no final de outubro, na Vila dos Ingleses, em São Paulo, “Turma no Quintal” é um retorno às raízes do grupo, que iniciou a carreira despretensiosamente em rodas de samba nos quintais e bares da cidade de São Paulo. O projeto foi disponibilizado tendo como carro-chefe o single “Vai Ser Melhor Assim”. Todos os integrantes participaram da produção do álbum, que ao invés de ser lançado com as 20 faixas de maneira completa, foi dividido em quatro EP’s. “Essa estratégia foi uma ideia do setor de inteligência da nossa gravadora (Sony Music), que já havia testado com outros artistas. Nós mesmos já optamos por essa proposta, mas não com um espaço de tempo tão grande”, comenta Marcelinho TDP, cavaquinhista do grupo.
Turma do Pagode é um dos conjuntos mais bem sucedidos do Brasil: são 10 milhões de seguidores nas redes sociais, 3,1 milhões de ouvintes mensais no Spotify, 2,1 bilhões de visualizações no canal oficial no Youtube e 2,2 bilhões de áudio/vídeo streams nas plataformas digitais, além de diversos hits como “Lancinho”, Cobertor de Orelha, “Camisa 10”, entre tantos outros. “Quando fazemos um novo disco, a gente meio que já sabe quais são as que tem um potencial para se tornar um hit. O medley ‘Bebe e Vem Me Procurar/Quem Ama Sente Saudades” (do novo álbum) já tem mais de 7 milhões de streamings no Spotify. Era uma das músicas que a gente não acreditava muito e quando a base ficou pronta todo mundo se surpreendeu. A gente nunca sabe de fato qual música vai ser um sucesso”, completa Marcelinho.
As vacinas estão chegando no mundo inteiro e ainda que ligeiramente distante da grande massa da população brasileira, o meio artístico começa a se movimentar ou pelo menos sonhar com uma possível volta dos shows. Para Marcelinho e a Turma do Pagode, não é diferente: Olha, a gente pensa em fazer um tour do “Turma no Quintal”, sim. Quando a pandemia veio foi um grande baque para todos nós. Eu não sabia o que era ficar uma sexta ou um sábado à noite em casa. Não sabia nem quais eram os dias da semana direito. Esperamos que a gente retorne, claro, em uma menor proporção de pessoas e com todos os cuidados”.