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  • Foto do escritorRodrigo Siqueira

Porque Marcelo D2 acredita ter alcançado o melhor disco de sua carreira com “IBORU”

Em trinta décadas de carreira, Marcelo D2 sempre se mostrou versátil e inovador. Já misturou em suas músicas rap, rock, punk, samba - seja no Planet Hemp ou na carreira solo.


Um dos momentos mais marcantes de sua carreira foi o lançamento da "Procura da Batida Perfeita" (2003), quando juntou referências do samba em seu álbum solo de rap. Faixas como, Qual é?; Loadeando; Vai vendo; A Maldição do Samba, renderam ao artista o Prêmio Multishow de Música Brasileira.


Após 20 anos, D2 comentou que "O tempo vai dizer, mas talvez eu tenha o meu melhor disco na mão agora". Dessa vez o cantor carioca decidiu fazer o caminho reverso, trouxe referências do hip-hop para agrupar seu álbum inédito de samba, chamado IBORU.


Um disco repleto de ancestralidade e espiritualidade, inspirado em Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Fundo de Quintal, mergulhado no samba de terreiro e com assinatura de Marcelo D2. As programações do rap, servem como plataforma-base para a entrada de instrumentos harmônicos e percussão do samba, além de um ou outro metal e o coro.



Esse conjunto de mixagem tem sido chamado pelo rapper de “novo samba tradicional”, onde o grave eletrônico do rap é levado ao ritmo brasileiro.


O disco também traz profundas mensagens de fé e esperança, ligadas à toda ancestralidade do cantor. A tradução de IBORU ilustra bem essa mensagem - no idioma Yorubá significa "que sejam ouvidas as nossas súplicas".


Para Marcelo D2 levar o rap ao terreiro de samba, é a melhor contribuição ao movimento, no atual momento de ascensão do hip-hop no mundo. Em entrevista ao G1 Ouviu, ele afirmou: “Minha maior contribuição pro rap hoje é fazer samba. Eu vivo hip-hop há quase 30 anos, e sei que estamos no melhor momento do movimento no Brasil”. Ainda completou, “justamente por isso quero cantar sobre fé, esperança, sobre um país otimista e levar minha bagagem para o samba”.


São 16 canções no álbum, com referências e citações aos antepassados e históricos sambistas. Há participações de cantores como Alcione, Mumuzinho, Xandy de Pilares, Zeca Pagodinho e outros.


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