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Foto do escritorGuilherme Moro

João Rock 2023 entra para a história e promove 14 horas initerruptas de música, diversão e arte

Atualizado: 13 de jun. de 2023

O João Rock foi realizado em Ribeirão Preto no último sábado (3) e reuniu mais de 70 mil pessoas, que puderam 14 horas de música initerruptas, com apresentação de 32 bandas em quatro palcos. Essa foi a vigésima edição do evento, que teve início em 2002 e se tornou um dos maiores do Brasil.


A versatilidade do evento uniu o violão swingado de Alceu Valença, o experimentalismo dos Mutantes, a potência vocal de Pitty, a sutileza de Manu Gavassi e o rap de Djonga e Filipe Ret.


Parque Permanente de Exposições recebeu mais de 70 mil pessoas (Foto: Pridia - @pridiabr)

Artistas lendários como Gilberto Gil, Zé Ramalho, Emicida, Tom Zé e Ira!, se uniram a grandes nomes da atualidade como Gilsons, Baianasysten, Lane e Marina Sena, misturando as mais diversas tribos e as mais variadas vertentes de público no Parque Permanente de Exposições.


A grande final da Batalha de Rimas abriu a programação do Palco João Rock, que pela primeira vez em seus 20 anos de história recebeu uma atração do tipo com renomados MCs de todo o país em improvisações repletas de criatividade.

Na sequência, a banda campeã do Concurso de Bandas do João Rock, a capixaba Lane, foi a primeira a se apresentar no palco que também recebeu Gilsons, Capital Inicial, Pitty, Ira!, Baiana System, CPM 22, Emicida, Planet Hemp, e L7nnon, Felipe Ret e Djonga que fecharam o evento já na madrugada de domingo (4), cantando no meio do público.


Djonga ganha festa no palco durante show de L7nnon e Filipe Ret (Crédito: Rafael Cautella)

Na celebração de 20 anos, o João Rock inovou em estrutura, ampliou a área chegando a 160 mil metros quadrados, recebeu dezenas de ativações de marca, levou diversão com roda gigante, tirolesa, parede de escalada e pista de skate, com a presença de skatista Mineirinho e fez a estreia de um novo palco, o Aquarela que reuniu apenas atrações femininas: Majur, Marina Sena, Flora Matos, além de Manu Gavassi e Ana Carolina com homenagens emocionantes para Rita Lee e Cássia Eller e defesa de pautas femininas.


"É um evento que celebra a música brasileira. Hoje os festivais são lotados de atrações internacionais e o João Rock tem esse diferencial. Esperamos voltar muitas vezes, nos 30, 40 e até 50 anos", revelou de forma bem-humorada Nasi, vocalista do Ira!, em entrevista exclusiva ao Blog Música Boa.


A cantora Pitty era uma das atrações mais aguardadas da noite e cantou clássicos de seu álbum de estreia "Admirável Chip Novo", que celebra 20 anos em 2023. Também não faltaram hits de outros álbuns, como "Na Sua Estante" e "Me Adora".


A baiana, que no ano passado se apresentou no festival em turnê com Nando Reis, fez uma apresentação impecável, tecnicamente falando, com destaque para o visual intimista do palco.


O grupo CPM 22 trouxe o hardcore melódico para o Palco João Rock, com destaque para a plateia cantando em peso o clássico"Um Minuto Para o Fim do Mundo".


Representando a brasilidade do João Rock, o Nordeste se fez presente ao reunir no Palco Brasil as lendas Zé Ramalho, Alceu Valença e Gilberto Gil. Antes, o mesmo palco em edição especial “Lendas Vol.1” recebeu Tom Zé e Mutantes. O público agradeceu, cantando, dançando e ovacionando os artistas.


Emocionada, Manu Gavassi não escondeu a realização de cantar músicas de uma das suas maiores referências, em um palco dedicado somente às mulheres e realizou um show a altura do que se esperava.


(Crédito - Denilson Santos e Francisco Cepeda - Divulgação)

O palco Fortalecendo a Cena também foi destaque recebendo o público com apresentações de Hyperanhas, Borges, Tasha & Tracie, Major RD e Don L.


O João Rock 20 Anos vai deixar saudades por ser um evento de todos, para todos e feito por todos. Misturar música com representatividade e esportes não é para qualquer organização e o festival prova há muitos anos que consegue realizar isso com excelência



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