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Foto do escritorGuilherme Moro

Black Priest coloca mais um tijolo em sua história com o álbum "Fatal"

A primeira resenha deste site sobre uma banda de classic metal é marcada por esta publicação que aborda o grupo carioca Black Priest, que disponibilizou em março deste ano, o álbum "Fatal", onde o nome já diz por si só.



Antes de abordar as faixas e as nuances do lançamento, é importante explicar o conceito do grupo, em que cada um dos integrantes incorpora um pseudônimo, sendo a formação composta da seguinte forma: Vinicius Libânia – The Priest (vocal), Gg Neto – The Evil (baixo), Raphael Ribeiro – The Spectre (guitarra), Phil Drigues – The Healer (bateria).


"Fatal" é arrebatador, possuindo tudo que um bom disco de heavy metal pode ter, desde os riffs que não saem da cabeça, até o vocal imponente e versátil oferecido por Libânia, que tem facilidade de sair da nota mais aguda possível, até a mais grave de seu alcance vocal.


Um dos destaque é "The Ghost' faixa que, em minha opinião, entrega o melhor solo de guitarra do disco e não fica atrás de grandes clássicos deste gênero. Uma verdadeira porrada.


Todas as músicas conseguem alcaçar nuances em curtos períodos de tempo, o que faz com que a obra não soe cansativa, diferente de outras bandas que não conseguem reduzir o tempo de suas músicas. Os 46 minutos de "Fatal" passam voando.


O conceito proposto no álbum é de uma homenagem às clássicas trilhas de terror e ele consegue ser atingido de forma magistral e sem qualquer tipo de banalidade, afinal, canções com sensação de agonia e que demonstram sentimentos puros e nervosos não são nada mais que reflexos do que está diariamente dentro de nós.


Black Priest é uma banda que sabe como agradar seu público e principalmente como angariar novas pessoas. Acredite, não é fácil encontrar artistas com essa facilidade. Sorte dos meninos e a nossa, que podemos desfrutar de álbuns concisos e excelentes como "Fatal". Aguardo ansiosamente os novos passos desta história.

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