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Foto do escritorGuilherme Moro

Batekoo Festival realiza sua 2ª edição no Memorial da América Latina com Liniker e Gaby Amarantos

Depois de receber 12 mil pessoas em sua estreia, com um line up protagonizado por artistas como Fat Family, Ludmilla, Afro B, O Kannalha e Seu Osvaldo, primeiro Dj do Brasil, a BATEKOO caminha para a segunda edição do seu já memorável festival. Dessa vez, a programação será protagonizada por Liniker, Tasha & Tracie, Gregory, Kyan, Mu540, Gaby Amarantos, Grupo Revelação, Shevchenko e Elloco, Sampa Crew, A Dama e Gabriel do Borel.


Foto: Caroline Lima

"Apostamos em ritmos e artistas que tem um valor afetivo gigantesco para a nossa comunidade e dosamos essa curadoria com aqueles nomes que já fazem todo mundo descer até o chão nas pistas da BATEKOO e das noites do Brasil afora. Sabe aquele pagode de domingo com a família? Sabe aquele encontro com seus amigos em que vocês só riem? Sabe aquele momento da noite que a gente agradece por ter pessoas boas e iguais ao nosso redor? Essa edição é sobre afetividade, emoção e malemolência. Teremos uma noite em que você não vai rebolar menos, mas vai se conectar mais com as pessoas ao seu redor", comenta Mauricio Sacramento, CEO, fundador e diretor criativo da BATEKOO. O festival - que acontece no próximo dia 07 de outubro, no Memorial da América Latina, das 12h até 22h - segue como mote imaginário em 2023 "O Big Bang dos Pretos'. A iniciativa referencia o conceito de quilombo/quilombagem, onde vemos grandes aglomerações de pessoas pretas de diferentes diásporas celebrando a negritude e suas diferentes-iguais identidades. O lema divulgado no ano anterior, “A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir”, é, ainda, o propósito da ação que surge como um manifesto que suplica por um espaço em que vejamos pessoas negras não apenas no palco, mas também na pista. É esse o discurso que questiona a banalização do termo “representatividade”, deixando claro que esses corpos não querem ser exceções. "É necessário compreender, ao realizar a curadoria de um festival feito por e para pessoas negras, a pluralidade e diversidade do que essas comunidades estão produzindo cada qual em seu próprio território. A BATEKOO de Recife tem como ritmo predominante o bregafunk. Lá no Rio de Janeiro, o funk carioca. Em Salvador, o pagodão baiano. Percebem? Por isso, estamos mais um ano recusando aquela caixinha que querem colocar as culturas negras. Estamos mais um ano mostrando como não é possível falar em cultura negra no singular, apenas no plural. É assim que pensamos a curadoria como uma ferramenta de impacto sócio-cultural. Ao mesmo passo em que tensionamos e inspiramos os lines de outros festivais pelo Brasil, também contribuímos para a expansão de artistas fora do eixo Rio-São Paulo a partir do contato com o público da BATEKOO enquanto uma plataforma que vai desde os conteúdos digitais até os nossos palcos", finaliza Artur Santoro, agitador cultural e sócio da BATEKOO. Resultado de quase 10 anos de experiências voltadas para a juventude, com uma curadoria abrangente que celebra a diversidade de culturas negras e afrobrasileiras que temos hoje no país e no mundo, o Batekoo Festival segue com a venda de ingressos, que custam a partir de R$65, aberta exclusivamente pela plataforma Shotgun.

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