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Foto do escritorGuilherme Moro

Wanda Sá lança o álbum "Bossa sempre nova"

Bossa sempre nova é o título do novo álbum de Wanda Sá, que ganha as plataformas de streaming hoje, 4 novembro, pela gravadora Biscoito Fino.



O álbum é, na definição da própria Wanda, um apanhado de canções que fazem parte de sua memória musical afetiva. “Quando pensei neste projeto, minha ideia era jogar luz sobre compositores pouco gravados, pouco lembrados, mas nem por isso menos importantes. Tanto para bossa nova, quanto para o período pré-bossa”, pontua Wanda Sá.


É nítida a intimidade de Wanda com o repertório que ganha agora novas leituras e arranjos, a cargo do violonista e guitarrista Nelson Faria. “Quando mostrei para o Nelsinho ele se empolgou, e fomos pensando juntos em cada música, cada levada, cada arranjo”, conta. Foi de Wanda a ideia de convidar Nelson Faria para dividir os vocais de “Tu e eu” (Altamiro Carrilho / Armando Nunes): “A participação do Nelsinho cantando foi insistência minha. Conheci essa música na versão da Sylvia Telles com o Lúcio Alves, fez todo sentido o nosso dueto”.


“Sucedeu Assim” (Tom Jobim / Marino Pinto), que abre o álbum, é de uma safra menos conhecida de Tom Jobim. “Duas contas”, uma das primeiras músicas que Wanda Sá aprendeu a tocar no violão, foi escolhida para homenagear Garoto, compositor que ela sempre admirou. “Tenderly” também está no álbum por causa de Garoto e da lembrança que Wanda guarda de ouvi-lo cantarolar esta canção norte-americana, acompanhado pelo piano de João Donato.



Na gravação da clássica ”Eu Sei Que Vou Te Amar”(Tom Jobim/Vinícius de Moraes), o cello de Jaques Morelenbaum se junta à banda base, formada por Nelson Faria no violão, Adriano Souza no piano, Guto Wirtti no baixo e Marcio Baía na bateria. Já “Ouça”, outra dos tempos pré-bossa nova, traz Maysa para o projeto, artista intensa que Wanda quis relembrar em Bossa sempre nova.

“Chora Tua Tristeza” (Luverci Fiorini/Oscar Castro-Neves) e O Nosso Olhar”, pérola composta por Sérgio Ricardo, completam o repertório do novo projeto de Wanda Sá, que fez sua estreia fonográfica em 1964, com o álbum “Wanda vagamente”, produzido por Roberto Menescal. “A bossa nova sempre se renova. A prova está aqui e em muitos outros momentos e projetos produzidos por quem gosta e valoriza a bossa sempre nova”, finaliza.

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