Quando a TuneCore iniciou suas operações em 2006, a empresa quebrou as barreiras das lojas digitais. Ao longo dos últimos 17 anos em atuação, a plataforma tem auxiliado artistas independentes a levar sua música cada vez mais longe e, em 2022, alcançou a marca de US$3 bilhões em direitos autorais.
Esse valor marcou um aumento de US$ 500 milhões em relação à atualização de pagamento anterior fornecida pela empresa, que era de US$ 2,5 bilhões, em abril do mesmo ano. 2022 também foi o 10º ano consecutivo de crescimento anual de 20% ou mais na receita bruta de publicação da TuneCore. Segundo a empresa, as fontes internacionais representaram mais de 40% dos royalties pagos aos artistas em 2022, em comparação com menos de 10% em 2019.
O marco reforçou o status da TuneCore como o serviço de distribuição mais bem pago do mundo para artistas independentes e refletiu o impacto da empresa na indústria musical. De acordo com Andreea Gleeson, CEO da TuneCore, ao longo dessa jornada, cerca de 8 mil criadores da plataforma já faturaram mais de US$ 10,000 em royalties.
Além disso, outros milhares de criadores faturaram entre US$50,000 e US$100,000 por músicas divulgadas na plataforma, alguns deles arrecadando acima de US$ 1 milhão em direitos autorais. No Brasil, entre os artistas de maior destaque da ferramenta, estão a dupla Hugo e Heitor e os cantores Castello Branco e Ventura.
A conquista por si só é impressionante, mas Gleeson reforça que a plataforma planeja ir ainda mais longe. “A medida que a presença internacional da TuneCore continua a se expandir, estamos trabalhando para apoiar e capacitar artistas independentes em todo o mundo”, afirma.
Crescimento do mercado
O reflexo deste esforço já mostra resultados na indústria como um todo. Segundo análise da British Phonographic Industry (BPI), associação britânica de gravadoras independentes e grandes, o mercado da música independente continua numa curva de crescimento significativa pelo quarto ano consecutivo.
Segundo o relatório “BPI All About The Music 2022”, a participação coletiva no consumo de música de gravadores e distribuidoras independentes, como Dirty Hit, PIAS e Partisan, chegou a 26,9%, ultrapassando os 25,9% em 2020 e 22,1% em 2017 (via NME).
A pesquisa indica, ainda, que as participações das gravadoras independentes nas vendas de álbuns também cresceram: as vendas aumentaram de 30,4% em 2019 para 34,2% em 2021. Já as produções lançadas por gravadoras independentes em vinil atualmente representam quatro em cada 10 compras de discos.
Aumento dos lucros
Em 2022, a TuneCore revolucionou a indústria musical mais uma vez, oferecendo acesso às melhores lojas digitais, com o menor custo de toda a indústria, após lançar novos planos de pagamento para artistas. As novas diretrizes permitem que músicos e gravadoras distribuam um número ilimitado de composições e álbuns com um único pagamento anual.
A decisão veio à tona depois que a Loud&Clear, plataforma do Spotify que tem como objetivo de “aumentar a transparência” em torno de seus pagamentos à indústria da música, revelou que as ferramentas de streaming musical tiveram impacto positivo nos ganhos de artistas e detentores de direitos autorais desde 2017.
A empresa revelou que pagou mais de US$ 7 bilhões aos detentores de direitos musicais somente em 2021, valor substancialmente maior que os US$ 5 bilhões em 2020 e US$ 3,3 bilhões em 2017. Tais números refletem no bolso de grandes artistas, que compartilham os royalties de gravações com suas gravadoras, mas principalmente na receita dos que atuam de forma independente -isso porque 28% dos artistas que geraram mais de US$ 10 mil em pagamentos no Spotify em 2021 foram auto-lançados por meio de distribuidores como a TuneCore e 34% dos artistas que geraram mais de US$ 10 mil do Spotify ano passado vieram de fora dos 10 maiores mercados da indústria da música gravada.
Cerca de 72.700 desses artistas tiveram mais de 10.000 ouvintes do Spotify, o que gerou, aproximadamente, US$15,1 mil em royalties cada - pouco menos de US$1,1 bilhão, o que representa 15,7% dos pagamentos totais do Spotify à indústria.
“Tudo isso mostra que o futuro da indústria sonora e da divisão dos royalties está sendo ditado por meios de distribuição alternativos, que já não dependem dos grandes selos musicais e que permitem que mais artistas se destaquem na era do streaming”, afirma Andreea Gleeson. “É inegável que a TuneCore influenciou parte deste movimento e pretende continuar sendo uma fonte de mudança, amplificando vozes de artistas independentes cada vez mais”, conclui.
Sobre a TuneCore:
TuneCore é a plataforma global para músicos independentes construírem audiências e carreiras – por meio de tecnologia e serviços de distribuição, gestão editorial e uma gama de serviços promocionais. Os serviços de distribuição de música TuneCore ajudam artistas, gravadoras e gerentes a vender suas músicas por meio do Spotify, Apple Music, Amazon Music, TikTok, Deezer e mais de 150 lojas de streaming e download em todo o mundo, retendo 100% de sua receita, renda e direitos em troca de um apartamento taxa anual. A TuneCore Music Publishing Administration auxilia compositores no gerenciamento de suas composições por meio de licenciamento, registro, coleta de royalties em todo o mundo e oportunidades de colocação em filmes, TV, comerciais, videogames e muito mais. O portal TuneCore Artist Services oferece uma série de ferramentas e serviços que permitem aos artistas promover sua arte, conectar-se com os fãs e fazer com que sua música seja ouvida. A TuneCore, de propriedade da Believe, está sediada em Brooklyn, NY, com escritórios em Los Angeles, Nashville, Nova Orleans, Atlanta e Austin, e possui operações globais no Reino Unido, Austrália, Japão, Canadá, Alemanha, França, Itália, Rússia, Índia e Brasil.