Sem novidades, Zezé Di Camargo & Luciano fazem "lição de casa" com show romântico no Ribeirão Rodeo Music
- Guilherme Moro
- 3 de mai.
- 2 min de leitura
Com sequências de hits que marcaram a história da música sertaneja, Zezé Di Camargo & Luciano abriram a terceira noite do Ribeirão Rodeo Music, que aconteceu nesta sexta-feira, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto. Os irmãos apostaram em um repertório com poucas novidades em relação à apresentação realizada no ano passado.
Para começar a apresentação, os Filhos de Francisco entoaram “No Dia Em Que Sai De Casa”, arrancando os primeiros aplausos da plateia. Em seguida, “Fera Mansa” deu às caras mostrando a faceta dançante do repertório dos irmãos.
Já entregues ao público na passarela do RRM, embalaram a sequência de clássicos “Dou a Vida Por Um Beijo”, “Você Vai Ver”, além do medley “Toma Juízo” e “Preciso Ser Amado”.
O show seguiu com outras baladas entoadas pela dupla entre o fim da década de 1990 e início dos anos 2000, com destaque para “Pra Não Pensar Em Você”, que recentemente voltou a dicar em alta nas plataformas de áudio.
Playback, modões e tensão na reta final
Mesmo com indícios de desgaste vocal, Zezé foi resiliente, msd precisou recorrer ao playback em alguns momentos da apresentação. No entanto, não se intimidou em cantar a capella o início do clássico "Estrada da Vida", de Mílionário & José Rico. Em seguida, outra moda sertaneja: "Do Outro Lado da Cidade", já regravada pela dupla no álbum "Double Face".
Após as canções mais sertanejas, nova sequência de baladas românticas, com destaque para "Pedras", de volta ao repertório. A música é uma das preferidas de Luciano.
Mas antes do clássico "É o Amor", o romantismo deu lugar à tensão: Zezé se incomodou ao notar reações negativas em relação ao show de uma das pessoas na plateia. O primeira voz pediu para que a pessoa se retirasse e ainda pediu para que o público vaiasse a presença do malquisto. Polêmicas à parte, o público finalmente pôde soltar a voz e cantar em uníssono o inesquecível refrão: "É o amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim".
Já no final da apresentação, mais sucessos: do pop da releitura de "Menina Veneno", à agitada "Mexe Que É Bom". Zezé & Luciano entregam o que o público deseja: os clássicos de sempre, sem intuito de renovar o repertório ou dar continuidade à extensa discografia, que desde 2017 não ganha um novo álbum. A lição de casa foi bem feita pela dupla.
