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Pop demais pro alternativo e alternativa demais pro pop", DAY LIMNS não tem pressa de se encontrar no mercado

  • Foto do escritor: Guilherme Moro
    Guilherme Moro
  • há 2 horas
  • 3 min de leitura

Em uma trajetória marcada pela inquietude e pela coragem de se reinventar, DAY LIMNS deu início a um novo ciclo com o lançamento de “SAUR”, double single em parceria com Kawe, produzido por Los Brasileros. Composto pelas faixas “Ruas Que Eu Andei” e “Frenesi”, o projeto está no mundo desde setembro.


A sonoridade flerta com uma estética de música urbana, algo que ela ainda não havia experimentado durante sua carreira, que já foi do rock ao soft pop.


“Eu acho que a minha música é muito da forma como eu encaro a minha sexualidade. Eu tenho as minhas preferências, eu sei o que eu sei fazer de melhor, eu sei o que me desafia mais, mas é muito sobre o que eu sinto. Sempre foi pop demais pro alternativo e alternativa demais pro pop. Eu sempre vivi nesse limbo desde o começo da minha carreira”, explicou.

Foto:  Jeniffer Silva
Foto: Jeniffer Silva

Essa multiplicidade sonora se reflete em cada fase de sua trajetória e, segundo DAY, está diretamente ligada aos momentos pessoais que viveu.


“Quando eu lancei meu álbum "Bem-Vindo ao Clube", que foi o primeiro grande choque sonoro que as pessoas tiveram, eu estava num período de muita frustração, assim como todo mundo, sem vontade de sonhar. Era uma fase, inclusive, até depressiva. Eu precisava resgatar em mim o sonho de por que eu quero viver da música. E aí eu me lembrava do meu eu de seis anos que queria ser Avril Lavigne quando crescesse”, revelou.


Na época, o resultado foi um trabalho que mesclou pop punk, trap e rock, um grito de libertação e, ao mesmo tempo, de reencontro com a menina que sonhava ser artista.


“O rock vem nesse lugar de libertação pra mim, sabe? De desafiar tudo que eu sou. É um gênero que me desafia muito e que realizou os meus sonhos de criança. Eu abri o show da Avril Lavigne, então me projetou para um lugar de realizar os sonhos da Dai Criança.”


Mesmo com a liberdade criativa que sempre buscou, a cantora reconhece que sua relação com o mercado nem sempre foi simples. Segundo ela, em alguns momentos a relação com a gravadora freou suas ideias.


“Eu nunca saí da Universal. Eu sou uma artista dentro de um selo chamado Head Media, que é da Universal. Desde o começo eu escolhi ir pro selo porque eu achava que teria mais liberdade artística, e foi o que aconteceu.” Ainda assim, ela relata os desafios enfrentados ao transitar entre estilos: “Antes eu tinha espaço pra falar em certos lugares, mas quando eu queria colocar a minha música que tinha guitarra pra tocar, as minhas músicas sempre tocavam quando ia tocar essa: ‘Eita, essa não dá, essa tem muita guitarra’. Como se a gente estivesse em 2002”, lamentou.


Sem pressa de lançar um novo álbum, a artista prefere deixar a música fluir. A ideia é encontrar o caminho de sua próxima e, imprevisível fase.


“Eu confesso que não estou pensando em um novo álbum no momento. Eu tenho o conceito do próximo há anos, mas agora eu quero ser um pouco mais leve, solta, não ficar me prendendo tanto aos conceitos. O que a música for boa e o que quiser transmitir naquele momento vai ser isso”, concluiu.



 
 
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