O que pensam artistas e pessoas do mercado sobre a Conecta+ Música & Mercado?
- Guilherme Moro
- 3 de out.
- 3 min de leitura
Entre 18 e 21 de setembro de 2025, o Transamérica Expo Center, em São Paulo, recebeu a quarta edição do Conecta+ Música & Mercado. O evento, que reuniu mais de 110 expositores, entre eles marcas internacionais e uma nova área dedicada a luthiers, virou palco de encontros, testes de equipamentos e conversas sobre o futuro da indústria.
Mais do que listar novidades, a feira funcionou como termômetro: o que pensam os artistas e quem faz o mercado musical sobre a Conecta+? O Música Boa ouviu e compartilha impressões colhidas entre músicos, expositores e profissionais que passaram pelo evento.
O que dizem os artistas?
Paulo Xisto (Baxista do Sepultura)
“Eu vejo que o mais legal é poder ter a oportunidade de conhecer um equipamento novo. Tem as grandes marcas, que já estão no mercado há muito tempo, mas também tem os lugarzinhos, onde dá pra pescar muita coisa nova. Tem muita coisa que hoje é grande e eu usava lá atrás. Eu gosto muito de dar um alô para quem está começando.
Nelson Faria (Guitarrista)
“Os fabricantes, com a questão das redes sociais, entendem que a gente tem uma capacidade enorme de gerara negócios. Hoje a gente encontra o seu público, com as redes sociais. Quando a pessoa te vê tocando com determinada marca, você endossa a marca. E se a pessoa gosta do seu som, ela procura essa marca. É importante estar aqui, me relacionando com pessoas.”
Faíska (Guitarrista)
“No começo era bem mais difícil, a gente tinha que carimbar para ter as coisas. É muito importante o mercado crescendo, os músicos com mais opções de equipamentos. É bem mais legal agora.”
Clemente Magalhães (Produtor e Podcaster)
“Eu acho que é importante para qualquer músico estar aqui. A gente se conecta, que é o mais importante. É um business de pessoas, além das marcas que a gente pode se aproximar e conhecer os players. Music business é sobre pessoas.”
Augusto Pedrone (Pedrone Amplificadores)
“A participação na feira é importante para pessoas que acompanham nosso material pelas redes sociais, possam ver a realidade do produto, testar, ouvir e ter o contato com o fabricante. É a nossa sexta participação na feira.”
Robson Eduardo (Guitarras Studbacker)
“Estamos aqui com o propósito de networking. Queremos visibilidade, parcerias e divulgação. Por sermos nacionais, tem todo um trabalho de divulgação. Já é nosso segundo ano na feira e fazemos diversas divulgações. É importante também para o pessoal conhecer pessoalmente o produto.”
Clemente Nascimento (Guitarrista Inocentes)
“A feira é histórica. Ela já aconteceu em outros lugares, agora ela retorna na Expo Transamérica. É legal ter o contato direto com o fabricante, com produtos brasileiros.”
Salomão (Gutti Palhetas)
“Tem produtos aqui de qualidade que não se encontra nem mesmo fora do Brasil. É uma forma de fortalecer e manter a cena da música. Conforme o tempo passa, encontramos mais dificuldades. A perseverança das pessoas aqui é uma coisa muito importante.”
Marcelo Barbosa (Guitarrista do Angra)
“É muito importante para o cenário como um todo, porque além de ser um hub onde não só os músicos se encontram, exista uma conversa de marcas e lojistas e importadoras. É um forno onde toda essa cadeia musical e artista se encontram. É uma tendência de todos os segmentos. Existem feiras de colchão, da área hospitalar, com a música não poderia ser diferente.”
