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  • Foto do escritorGuilherme Moro

Nasi fala sobre sua relação com André Jung: "ele me enfiou uma faca nas costas"

O final do Ira! em 2007 foi extremamente turbulento. A banda se separou pouco após o lançamento do álbum "Invisível DJ" e só retornou em 2014, com somente Nasi e Edgard Scandurra como membros da formação original.



Apesar de hoje, os membros terem se reconciliado, somente uma briga se mantém em vigor: a de Nasi e André Jung.


Em entrevista realizada em setembro de 2021, o Blog Música Boa perguntou a Nasi sobre sua relação com o antigo baterista. A resposta foi a seguinte:


"O que vou comentar não tem muito segredo. Eu não gostei da postura dele na interdição, dando depoimentos pra um psiquiatra que quase me internou a força com um laudo indireto, veja que interessante, um laudo indireto. Um cara que nem me examinou. Se eu estivesse no lugar dele, eu falaria assim: “eu me recuso a fazer isso”. Até porque ele não é obrigado. Eu, principalmente, fui o melhor amigo que o André Jung teve. Eu o tirei praticamente da sarjeta, como diz o Milton Neves, porque quando ele tomou um pé na bunda dos Titãs, eu estava esperando ele em casa e eu coloquei ele no Ira! a contragosto do Gaspa e do Edgard. Eu disse isso na minha biografia. Hoje são todos amigos etc e tal, mas eles não queriam o André. Imagina, um cara que saiu dos Titãs do Iê-Iê, uma banda que não estava legal na Warner naquela época. Segundo os Titãs ele saiu porque não conseguia dar o peso necessário. Como que eu vou trazer pra uma banda chamada Ira!? Teve muita saliva minha, sabe? Tanto que você vê: acabou o Ira! o André tá tocando aonde? Esse “grande baterista”, esse “gênio da bateria”. Tá tocando aonde? Fez o que? Isso seria a mesma coisa que se eu não tivesse levado ele pro Ira!, então eu posso dizer com todas as letras, que tudo que o André ganhou na música ele deve a mim. Na primeira oportunidade de uma situação como aquela, ele me enfiou uma faca nas costas. Outros detalhes de coisas que eu não gostei durante a turnê do Acústico são coisas muito íntimas, que envolvem outras pessoas e até a família dele, mas acho que só isso já basta. De resto, vou te falar numa boa, se um dia eu cruzar o André Jung, (é que a gente não circula nos mesmos lugares) eu vou estender a mão pra ele civilizadamente. Se ele recusar, também não vou xingá-lo, vou virar as costas e vou embora. Só que eu não quero mais tocar com o André Jung por dois motivos: um, que durante esses anos fora do Ira!, eu toquei com um baterista chamado Evaristo Pádua, que é um puta baterista, mas um puta baterista! O André deveria ser roadie dele, nem roadie o André serve pra ser dele e outra, o Evaristo virou meu amigo. Então porque na volta do Ira! eu vou trocar um cara que não é mais meu amigo e um baterista inferior, por um cara que é meu amigo, um baterista superior e estava tocando comigo há sete anos? Ponto final", disse o vocalista.


Ouça o áudio:





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