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  • Foto do escritorGuilherme Moro

Kae Tempest lança single ‘The Line Is A Curve’

‘The Line Is A Curve’ é o novo álbum do escritor e compositor Kae Tempest, com lançamento previsto para 8 de abril de 2022 pela Fiction Records. É o quarto álbum de artista baseade em Lewisham e foi produzido pelo colaborador de longa data Dan Carey. O disco também segue a peça aclamada pela crítica 'Paradise', que estreou no National Theatre em Londres em 2021.

Kae revelou um novo single intitulado 'More Pressure', que conta com a participação de Kevin Abstract do grupo americano de hip-hop BROCKHAMPTON. Seu amigo e colaborador em comum, Rick Rubin, tocou 'The Book of Traps and Lessons' para o grupo em seu estúdio, e eles entraram em contato com Kae depois para agradecê-le pela inspiração.



2022 está se tornando um ano agitado para Kae, já que ele também fará uma extensa turnê no Reino Unido e na Irlanda nesta primavera em apoio ao novo álbum. O anúncio oficial da turnê sairá na sexta-feira, 14 de janeiro. Os shows são os primeiros de Kae desde o sucesso retumbante de sua última turnê nacional em 2019 e suas performances aclamadas pela crítica no All Points East, Edinburgh International Festival e Glastonbury no mesmo ano.


Após a experiência de turnê do álbum anterior 'The Book of Traps and Lessons', Tempest percebeu que queria que 'The Line Is A Curve'fosse um disco comunicativo. O conceito se manifestou tanto nas contribuições de outros artistas (o já mencionado Kevin Abstract, Grian Chatten do Fontaines DC, Lianne La Havas, ássia, Confucius MC) quanto durante o processo de gravação, quando Tempest decidiu fazer três takes vocais em um dia, a três gerações diferentes de pessoas; “um homem de 78 anos que eu nunca conheci, uma mulher de 29, a poetisa Bridget Minamore, que é uma grande amiga minha e depois para três jovens fãs de 12, 15 e 16 anos que responderam a um post nas redes sociais.”



Com a capa realizada pelo renomado fotógrafo Wolfgang Tillmans, o álbum é melhor descrito por Tempest:

“The Line Is A Curve é sobre desapegar. Da vergonha, ansiedade, isolamento e cair em rendição. Abraçando a natureza cíclica do tempo, crescimento, amor. Espera-se que esse desapego possa ser sentido em todo o disco. Na musicalidade, na instrumentação, no lirismo, na entrega, na arte da capa. De um jeito que termine onde começa e comece onde termina. Eu sabia que queria meu rosto na manga. Durante toda a minha vida criativa, estive faminte pelos holofotes e desesperadamente desconfortável nele.


Nos últimos dois discos, eu queria desaparecer completamente das capas dos álbuns, dos vídeos, dos aspectos frontais dessa indústria. Muito disso era sobre minha vergonha, mas eu mascarei isso atrás de um desejo genuíno de que meu trabalho falasse por si mesmo, sem eu na frente, mercantilizando o que me parecia tão raro e sagrado. Às vezes eu ficava chateade porque, para colocar o trabalho para fora, eu tinha que me colocar para fora. Mas desta vez, eu entendo de forma diferente. Eu quero que as pessoas se sintam acolhidas neste álbum, por mim, a pessoa que o fez, e eu deixei de lado algumas das minhas maiores preocupações.


Sinto-me mais fundamento no que estou tentando fazer, quem sou como artista e como pessoa e o que tenho a oferecer. Sinto menos vergonha no meu corpo porque não estou mais me escondendo do mundo. Eu queria mostrar meu rosto e sonhava que fosse Wolfgang Tillmans quem tirasse o retrato.”


Com quatro álbuns de estúdio, um romance, seu primeiro trabalho de não-ficção ('On Connection'), três peças e cinco coleções de poesia em seu nome, Kae Tempest se estabeleceu firmemente como uma das mais originais e instigantes vozes aclamadas pela crítica de sua geração. Com o lançamento de ‘The Line Is A Curve’, em 2022, essa reputação só deve crescer exponencialmente.

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