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Junho Roxo reforça alerta sobre lipedema e importância do diagnóstico precoce

  • Foto do escritor: Redação do Música Boa
    Redação do Música Boa
  • 29 de mai.
  • 1 min de leitura

Durante o Junho Roxo, mês dedicado à conscientização sobre o lipedema, profissionais de saúde e pacientes se mobilizam para ampliar o debate sobre uma condição crônica que ainda é pouco conhecida: o acúmulo anormal de gordura em membros inferiores e superiores, acompanhado de dor, inchaço e sensibilidade.


Segundo a Lipedema Foundation, até 11% das mulheres no mundo podem conviver com a doença, muitas sem saber. O lipedema é frequentemente confundido com obesidade ou linfedema, o que retarda o diagnóstico e impacta a qualidade de vida das pacientes.


A médica Ana Flávia Andrade, especialista no tema, afirma que o desconhecimento sobre o lipedema gera frustração e sofrimento. “Muitas mulheres escutam por anos que é só engordar nas pernas ou que não se esforçam o suficiente. Precisamos mudar essa realidade com informação de qualidade”, afirma.


Entre os sinais estão o acúmulo de gordura desproporcional nas pernas e braços, dor ao toque, hematomas frequentes e ausência de inchaço em pés e mãos — o que diferencia o quadro de linfedema. O diagnóstico é clínico e depende de avaliação médica e histórico da paciente.


O tratamento é individualizado e pode envolver alimentação com foco anti-inflamatório, atividades físicas de baixo impacto, drenagem linfática manual, uso de meias compressivas e, em casos mais avançados, lipoaspiração específica.


“O objetivo é devolver mobilidade, autoestima e qualidade de vida. O Junho Roxo é um convite para acolher essas histórias e trazer luz ao que ainda é negligenciado”, afirma a médica.

 
 
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