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  • Foto do escritorGuilherme Moro

Juliette canta gêneros musicais diversos em seu álbum de estreia

Juliette acaba de disponibilizar seu primeiro álbum, “Ciclone”, em todas as plataformas de música. O projeto, que vem recheado com nove faixas, marca o início de uma nova fase na carreira musical da artista. O trabalho traz uma combinação criativa de sonoridades em roupagem pop, somada às suas nuances culturais e referências como R&B, piseiro, trap e afrobeat.


"Eu busquei uma perfeita harmonia entre o clássico e a vibração urbana, uma excursão criativa em que os elementos da música pop se entrelaçam com os ritmos das ruas e toques autênticos de nossas raízes. Cada faixa é uma viagem pelos sentimentos que vivi nos últimos anos, uma entrega apaixonada. Espero que as pessoas consigam se conectar com a minha essência", conta Juliette.

O nome “Ciclone” faz uma analogia à vida da artista, que foi embalada por mudanças repentinas, impactantes e intensas. Essa jornada acompanha uma sensação de renovação que se espelha na essência do álbum.

Com produção da Rodamoinho Records e distribuído pela Virgin Music, o álbum conta com a parceria de Marina Sena e mais três participações: o cantor pernambucano João Gomes, o cantor Dilsinho e o cantor e compositor maranhense Nairo.

As músicas “Sai da Frente”, “Quase Não Namoro”, “Nós Dois Depois”, “Não Sou de Falar de Amor”, “Beija Eu” e “Ninguém” também contam com produção musical do coletivo CANETARIA, que assina projetos fonográficos com grandes estrelas da música nacional, como Anitta, Luisa Sonza e Claudia Leitte. Além disso, a faixa “Ciclone” também foi produzida por eles e composta pelo paraibano Seu Pereira e a própria Juliette. A cantora também assina como coautora nas músicas “Tengo” e “Diamante”.

A direção criativa dos visuais traz a assinatura do renomado diretor Felipe Sassi, que já trabalhou em grandes sucessos de Gloria Groove, IZA e Ludmilla. “O álbum é uma representação amorosa! São histórias de amor, mas não são românticas, representam outras diversas formas de amor. Este projeto vem para desconstruir a ideia da ‘Juliette boazinha’. A gente usou a trajetória dela como um catalisador para contar essa história. Com inspiração em elementos de Shakespeare e brincando com diversas manifestações de arte, o vídeo remete ao teatro em ‘Sai da Frente’, se inspira nas artes visuais em ‘Quase Não Namoro’, com pintura, desenho e esculturas, à literatura em ‘Tengo’, entre outras referências”, detalha.

O cantor e compositor Nairo, coautor das letras de “Sai da Frente”, “Ninguém” e também feat de “Beija Eu”, celebrou a participação em todo o processo criativo. "Foi uma experiência incrível compor com a Juliette. Tivemos uma troca muito boa e o resultado me deixou muito orgulhoso. É uma honra participar com ela de 'Beija Eu', essa música perfeita para os românticos", disse.

“Sai da Frente” é o primeiro single do álbum "Ciclone", projeto que demonstra mais da maturidade musical de Juliette. A faixa incorpora instrumentos típicos da música paraibana, como o triângulo, em uma embalagem pop e moderna. A música entrou no Top 50 do Spotify BR e Top 50 do Spotify Portugal, alcançando a 9ª posição. A música "Tengo" possui um refrão "tengo, lengo, tengo", referenciando o som do triângulo de Gonzaga. "Yo tengo" reforça seu "borogodó", abordando poder feminino e ancestralidade. A faixa mescla referências regionais e explora sua evolução como cantora.

Em “Quase Não Namoro”, Juliette expressa emancipação e independência emocional. A música, com participação de Marina Sena, mistura ritmos urbanos como dancehall, funk carioca e brega, em uma embalagem pop que marca sua nova fase musical. “Ciclone”, a faixa-título do álbum, traz uma Juliette empoderada e se libertando de um relacionamento abusivo. “Eu quase me perdi por causa de você / Por pouco eu não esqueci meu nome / Eu quase enlouqueci tentando te entender / Agora que me entendo, vê se some”, canta a artista.

Na música “Nós Dois Depois”, parceria com Dilsinho, Juliette canta sobre estar descobrindo qual é sua missão e buscando individualidade. Para isso, opta por deixar o relacionamento incerto que vive em segundo plano. “Primeiro eu, eu / Nós dois depois, pois / Não vou esperar por alguém que já foi”, versa.

Em “Não Sou de Falar de Amor” feat. João Gomes, versa a respeito de uma mulher que abre o coração e ama ter alguém perto, baixar a guarda e não esconder mais o que está sentindo pela outra pessoa. A parceria traz batidas de forró eletrônico e piseiro.

A faixa “Beija Eu” feat. Nairo, traz uma sonoridade mais pop para o álbum, com uma leve mistura de samba e apresenta uma versão desapegada de Juliette, mas a letra confessa que é uma forma de proteção: “Cê sabe eu sou desapegada / uma forma de me proteger”. A faixa ainda versa: “Não sei se sinto amor, mas quero estar com você”.

Em ritmo forte, “Ninguém” chega com letra sobre liberdade e independência, e manda um recado enfático: "E não contei nem metade da história, mas não vou precisar provar nada a ninguém / ninguém vai parar / não vai!". Juliette finaliza seu primeiro álbum de estúdio com “Diamante”, que aborda sobre força e superação. Na música, a cantora diz que, se não abrirem as portas para ela, quebra a janela para conseguir o que quer. “Juntei todos os cacos, pedaços, meus pontos fracos”, canta.

Sobre a estética do projeto, Sassi explica ainda que o trabalho faz uma correlação da literatura nordestina, como a de Ariano Suassuna, e do Movimento Armorial, dentro desse tom mais teatral shakespeariano. O que a gente trouxe pra essa nova era foi uma interpretação da Julieta brasileira. É a representação de uma espécie de princesa modernizada, com a complexidade que sua trajetória carrega”, explica.

O Movimento Armorial, originado na década de 70 no Brasil, representa uma vertente artístico-cultural que valoriza as expressões populares do Nordeste, especialmente o romanceiro popular. Seu objetivo central é criar uma arte brasileira singular, enraizada nas tradições e raízes do povo nordestino.

O editor de moda e stylist Leandro Porto é quem assina a moda dos visuais de “Ciclone”. Ele já foi responsável pelos looks de diversas eras do pop brasileiro, de artistas como Marina Sena e Duda Beat.

Com as referências de guerreiras trazidas pelo Felipe Sassi [diretor do clipe], entraram elementos como escudos, armaduras da Idade Média, em que trabalhamos com peças metalizadas e muita prata. Amarramos o momento em que a Juliette vivia, a ideia e referências do Sassi com a minha visão estética sobre essa era. Foi um casamento perfeito!”, discorre Porto.

Todos estes elementos representam a nova era de Juliette, mais amadurecida artisticamente. “Este trabalho é uma parte muito especial de mim que agora posso compartilhar do jeitinho que é pra ser. Cada música é como um pedaço do meu coração e das minhas histórias. Espero que, ao ouvirem, as pessoas sintam toda a emoção e verdade que coloquei neste projeto. É um sonho realizado e só tenho a agradecer por todo o carinho e apoio de todos que me acompanharam nessa jornada!", descreve a artista.

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