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IZA se reconecta às raízes e muda rota da carreira com mergulho no reggae

  • Foto do escritor: Guilherme Moro
    Guilherme Moro
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

IZA está de volta, e de um jeito diferente. A cantora, que marcou a cena pop brasileira com sucessos como Pesadão e Brisa, mergulha agora no reggae para dar início a uma nova fase artística. O ponto de partida é o lançamento dos singles "Caos e Sal" e "Tão Bonito", que chegaram às plataformas no dia 18 de setembro, às 21h, acompanhados de visualizers que ampliam a experiência estética do projeto.


“Essa música está comigo há cinco anos. “Quando comecei a pensar em fazer este álbum de reggae, essa música foi a primeira que veio ao meu coração”, se referindo a "Caos e Sal".

IZA passeia também por novas estéticas em seu novo projeto | Foto: MarVin
IZA passeia também por novas estéticas em seu novo projeto | Foto: MarVin

A escolha do reggae, segundo ela, não é apenas estética, mas um movimento pessoal e político.

“Acho que o reggae é um estilo muito democrático. Consigo enxergar R&B, soul, até um pouco de rap gospel nele. É um gênero que convoca a consciência, provoca, emociona – e talvez eu seja essa persona artisticamente falando agora. É o som que está fluindo no meu coração”, concluiu.

Uma fase de reencontro


A maternidade também foi decisiva para essa guinada. IZA trouxe Lana ao mundo em outubro de 2024 e durante esse período, se disse criativa e apta a experimentar novas sonoridades para além do pop já costumeiro de suas faixas. “Trabalhei muito durante a gravidez e me senti muito criativa. Eu não consigo me imaginar cantando outra coisa nesse momento”, “Não é um rótulo, é só o que mais tenho amado agora. É algo que me conecta com a Isabela de sempre, com a Isa que começou", explicou


Apesar dos ares de novidade em relação ao projeto, IZA entende que o reggae sempre esteve presente, de uma forma ou outra, na sua carreira.

“Entendo que muita gente me conheceu com Pesadão, então sinto que estou me reconectando com esse estilo musical”.


Ancestralidade como ponto de partida


O projeto vai além da música e mergulha em referências afro-diaspóricas. A artista resgatou o conceito de Kemet, nome original do Egito, que significa “terra preta”, para guiar a estética visual.


“Pensei muito no pôr do sol, no laranja, no azul egípcio, nas pirâmides cobertas de calcário. Queria contar essa história de um jeito que fosse meu, sem me repetir”.


Essa conexão com a ancestralidade também se traduz nas letras.


“A crítica social e a poesia sempre andaram juntas. Eu tento falar das coisas da forma mais consciente possível. Quando você fala com amor, com sabedoria, fica mais fácil penetrar no coração das pessoas”, refletiu.


Como fica ao vivo?


No palco, a cantora garante que o público vai ouvir os clássicos, mas com nova roupagem. A ideia é incorporar a dança como um elemento que contextualize a nova fase.


“Sempre vou dar ênfase ao que estou fazendo no momento, mas tem músicas que nunca deixo de cantar. Não será nada segmentado . Dá para fazer tudo com jeitinho. Quero que a coreografia conte essa história de forma diferente. Vai demandar mais pesquisa e cuidado, mas estou ansiosa para viver isso.”






 
 
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