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Foto do escritorGuilherme Moro

Goianos da Banana Bipolar lançam seu segundo single

Após um primeiro trabalho bem sucedido nas plataformas, além da divulgação entre os fãs em cada show da banda, os goianos da Banana Bipolar voltam com uma leva de lançamentos em 2024. O single ‘Espectros’ chega no dia 23/02 e abre esta temporada de novidades do quarteto. Mostrando um lado experimental - com a exploração de timbres e afinações não convencionais, unida a uma lírica forte sobre revoltas inevitáveis - a canção nos apresenta uma fase mais madura da banda.


Em fevereiro de 2023 chegava aos streamings o single ‘Diga à Solidão’, apresentando uma nova banda de Goiânia - berço de nomes como Boogarins e Carne Doce - e se tornando rapidamente um hit entre o público local, com números expressivos para uma estreia independente nas plataformas. Mesmo com uma pegada mais pop - dentro do gênero - a primeira faixa já mostrou algumas das peculiaridades da identidade do grupo.


Após 1 ano trabalhando em novas composições, a Banana Bipolar abre 2024 com o single Espectros, que vai em uma direção diferente da estreia, mas mostra que a exploração e a originalidade são características que a Banana busca nas invenções de sua sonoridade. Um desses campos de pesquisa e investigação da banda é a gravação na clássica afinação de 432Hz, tornando a experiência do ouvinte discretamente mais imersiva do que de costume:


“Nós optamos por usar essa afinação para tentar criar um som que soe único, diferente do convencional (que é a afinação standard A4 - 440Hz), por ser um pouco mais baixo, de modo geral, soa mais intimista e singular pra gente. Gera uma melancolia essencial para que haja imersão com nossa mensagem”, explica Gabriel, baixista da banda.

“...gravar nessa afinação também é indiretamente um modo de homenagear essa estética setentista/old School que permeia muitas das nossas composições que estarão no álbum”, completa o guitarrista Pedro Leon.


Essa escolha combina com uma letra que é direta em sua mensagem: um protesto contra um “sistema de moer gente”. E assim foi escolhido o título da canção, remetendo a seres abstratos e inalcançáveis, que não são ‘vivos’, mas nos rondam a fim de manter o status quo de uma sociedade que precisa lutar todo dia para sobreviver com o mínimo - ou com o que se consegue - de dignidade.

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