Ontem (17) foi dia de Champions League e o mundo parou para assistir a semifinal entre Real Madrid e Manchester City. Um dos maiores campeonatos do mundo, a Liga dos Campeões, como é chamada no Brasil, entrega não só um ótimo futebol, como um hino que é conhecido até por quem não gosta do esporte.
E você, sabe a história da orquestra que faz de cada jogo da Champions League, desde a década de 90, um verdadeiro espetáculo? Fica tranquilo que a gente te conta!
A fim de criar algo para a competição que fosse mais que apenas futebol, a UEFA, confederanção que faz a gestão do esporte no continente europeu, encomendou, em 1992, a produção de um hino que misturasse inglês, francês e alemão, seus idiomas oficiais. Dessa forma, seria possível não só unir os países da Europa, como transformar as cerimônias que abrem as partidas em algo muito mais artístico.
Composta por Tony Britten, compositor e diretor musical britânico, consagrado por seus trabalhos no cinema e no teatro, a orquestra é uma adaptação de Zadok the Priest, hino de Georg Friedrich Händel, compositor alemão, para a coroação de Jorge II, rei da Grã-Bretanha.
A canção do século XVIII foi escrita com base na Bíblia do Rei Jaime, patrimônio da Igreja Anglicana, e teve seus versos substituídos por Britten para uma letra que fizesse mais sentido com a proposta da competição.
Segue um trecho da música com tradução em português:
Estes são os melhores times
Eles são os melhores times
O evento principal!
Os Mestres
Os Melhores
As Grandes Equipes
Os Campeões!
A melodia da versão de 1727 também foi regravada pela Orquestra Filarmônica Real, de Londres, a fim de trazer a produção original para uma lógica instrumental mais atual, e quem ficou sob a frente do coro foi a Academia Saint Martin in the Fields, conhecida pelo seu trabalho em Titanic (1997) e Amadeus (1984).
A grande final da Champions League (22/23) acontecerá no dia 10 de junho, no estádio Olímpico Atatürk, entre Manchester City e Inter de Milão, e quem gosta de música não pode perder.
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