top of page

Com álbum inédito depois de sete anos, Letícia Fialho explica o longo intervalo entre os discos

  • Foto do escritor: Guilherme Moro
    Guilherme Moro
  • há 7 minutos
  • 2 min de leitura

A cantora e compositora brasiliense Letícia Fialho apresentou em 25 de julho seu segundo álbum solo, Revoada Baile Canção, que chega após sete anos do lançamento do elogiado Maravilha Marginal (2018). O novo trabalho aprofunda o conceito de “baile canção” ,criação da própria artista para sintetizar a pesquisa sonora que mistura a potência da música brasileira com batidas eletrônicas e sintetizadores.


“É interessante ver um disco como 'Maravilha Marginal', que lancei em 2018, e como ele teve um movimento relativamente lento. Por mais que pareça muito tempo, eu sinto que foi o tempo justo para esse disco chegar mais longe. Da pandemia pra frente, ele começou a furar mais a bolha do meu território, sendo mais escutado fora de Brasília, e consegui fazer muito mais shows. O tempo da pandemia mudou o tempo de repercussão do 'Maravilha Marginal', que foi feito com orçamento super apertado, sem verba para marketing ou assessoria. Acho que, se tivesse seguido o padrão do mercado e lançado logo outro álbum, teria prejudicado a trajetória do Maravilha. Foi um processo de ‘banho-maria", explica.


Foto: Bel Gandolfo
Foto: Bel Gandolfo

Gravado no final de 2023 e lançado em 2025 após a mudança da artista para São Paulo, o novo álbum traz um som mais solar, esperançoso e alegre, com uma combinação de guitarras, sintetizadores e flautas, substituindo o intimismo do violão pelo brilho e a extroversão da sonoridade ampliada.


O disco foi construído em colaboração com a flautista e diretora musical Thanise Silva e o produtor JP Mansur, responsável por timbres eletrônicos e synths que dão identidade ao álbum.


“Foi a junção de três cabeças: eu, que trouxe a ideia do baile e canção com referências como Lô Borges, Marina Lima, Guilherme Arantes; a Thanyse Silva, que ajudou na costura das flautas e arranjos; e o JP Mansur, com uma pesquisa incrível de sons eletrônicos”, pontuou


Além da estética sonora, o álbum é marcado por uma temática que mistura referências pessoais e coletivas, como a faixa de abertura “Pra Sempre Por Enquanto”, escrita há 20 anos pela artista ainda adolescente. A música reflete sobre a efemeridade da vida e a busca por um presente saudável e feliz.


Letícia mantém um forte vínculo com Brasília, cidade que influenciou sua trajetória e a formação musical, com músicos conterrâneos participando da banda e da produção. Sobre a mudança para São Paulo, a artista destaca que encontrou o movimento ideal para sua estabilidade sonora.


“Eu estava me sentindo um pouco isolada. São Paulo é movimento, encontro. Encontrei o movimento que faz sentido nesse momento da minha vida”, concluiu

Com o novo álbum, Letícia Fialho avança na exploração da “baile canção”, expandindo seu universo artístico e apostando no potencial dançante e no poder transformador da música. Ela já planeja desdobramentos do trabalho, incluindo versões acústicas e outros lançamentos em um ritmo mais acelerado.

"Quero agora soltar mais coisas e desdobrar o Revoada em outras roupagens, talvez versões acústicas só no violão. Tenho várias ideias novas e espero diminuir o intervalo entre lançamentos", finalizou.



Saiba o que rola no mundo da música!

Você está inscrito!

  • Branca Ícone Spotify
  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Instagram Branco
logo_escrito.png

© 2024

bottom of page