Os Los Sebosos Postizos, projeto paralelo de alguns integrantes da Nação Zumbi, se preparam para dois shows no Sesc Pompeia, em São Paulo, nos dias 16 e 17 de dezembro, que prometem animar as festas de fim de ano. Na primeira noite, o grupo interpreta clássicos de Jorge Ben Jor, e na segunda apresentação tocam Bob Marley & The Wailers.
A banda é formada por Jorge Du Peixe (vocal), Dengue (baixo) e Gustavo da Lua (percussão), integrantes da Nação Zumbi, acompanhados de Carlos Trilha (teclados), Marcelo Machado e Lello Bezerra (guitarras) e Vicente Machado (bateria). Os Los Sebosos já existem há 18 anos e são conhecidos pela interpretação criativa e original da obra de Jorge Ben Jor. Chegaram a lançar seu primeiro CD, “Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben Jor”, em setembro de 2012. Desde 2019, o grupo também revisita a obra de Bob Marley & The Wailers. Atualmente, estão em processo de finalização do disco “Los Sebosos tocam Bob Marley & The Wailers”, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2023.
Na sexta-feira (16/12), os Los Sebosos Postizos interpretam Jorge Ben Jor, dando cara nova às composições do início da carreira do cantor carioca e também alguns clássicos, como “O Homem da Gravata Florida”, “Os Alquimistas estão chegando Os Alquimistas”, “Cinco Minutos” e “A Jovem Samba”. Unindo os versos e a batida clássica de Ben Jor a vertentes suingadas e elementos de ska, dub e toques característicos do manguebeat, os Los Sebosos fazem verdadeiras releituras com arranjos próprios e misturas de influências.
No sábado (17/12), o grupo revisita a obra do mestre Bob Marley & The Wailers. O olhar dos Los Sebosos Postizos para o legado de Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer vai muito além do mero cover, as canções se renovam e a mensagem de resistência se fortalece. A banda vai na direção de um som mais próximo do rock, mas sem perder a ternura e tampouco o suingue. No repertório, clássicos como “Three Little Birds”, “Is This love”, “Redemption Song”, “Natural Mystic”, “Concrete Jungle”, “Slave Driver’ e “Stop that Train”, sempre com o bom sotaque pernambucano e muita psicodelia.
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