Formada em 2020 na região do Vale do Caí, perto de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, a banda Nattiva combina indie e rock alternativo com elementos orgânicos e eletrônicos. A psicodelia moderna bebe na fonte de grupos como Twenty One Pilots, Sublime, Sticky Fingers e Tash Sultana. A influência da música nacional, segundo o vocalista Gui Bertollo, vem de nomes como Charlie Brown Jr e Forfun.
Nattiva lançou nesta semana a faixa “O Tempo”, com produção de Lelê Griebler e videoclipe da LG Música. O clima cinza e urbano captado nas imagens, tem a intenção de levar à introspecção. “É a calma e a esperança em meio à angústia e ao frenesi do caos” , conta Bertollo, que revela ainda, que a música fala sobre a ação do tempo na vida e nas relações. “
No sentido de maturidade, de transformação e consciência. Tem um ar melancólico, mas esperançoso. Como naqueles dias cinzas em que a ansiedade pega, ou bate a angústia, mas quando você se senta pra fumar um cigarro no entardecer, lembra que amanhã há de ser outro dia, outro tempo, outro agora, e aí está um fio de esperança que nos faz querer existir”.
“O Tempo” marca um passo importante na construção da sonoridade e identidade da Nattiva, composta por Yuri Brunetto (guitarra), Pietro Dessotti (teclados), Augusto Nuvens (bateria), além de Gui Bertollo (voz). “É uma música que representa muito bem a nossa fase atual, de transformação e amadurecimento. Até lançarmos nosso primeiro álbum, temos um caminho de transição e autoconhecimento pela frente, e este single representa um grande passo dentro deste objetivo, que é encontrar nosso lugar ao sol, conceitualmente e musicalmente” .
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