O trio paulista Anhangabahy lança no dia 18 de maio o single Torvelinho, canção que fala sobre questões humanas e existenciais, sem perder o bom humor já marcante do grupo.
Hévelin Gonçalves (Voz), Rui Condeixa Xavier (Voz) e Wady Issa Fernandes (Violão) são artistas de múltiplas práticas e têm o seu trabalho com o Anhangabahy atravessados pelo teatro e pela literatura. O novo single, Torvelinho, chega com fortes inspirações do ska, em um clima de festa para contrastar com os temas da música: os desafios da vida em sociedade e o inevitável da condição humana.
“Estamos agora no momento de fortalecer laços e conexões com um tempo mais esperançoso, é uma canção apaziguadora que passa o recado brincando com o fantástico e provocando bem estar, convidando todos a ficarem calmos, pois a vida é um torvelinho e a qualquer momento tudo pode acontecer, então resta cada um estar bem para se compreender no coletivo também”.
Como inspiração no paradoxo dos temas com o ritmo animado, a identidade visual da música bebe na mistura de referências pop, nas cores de desenhos animados e na estética de um gênero de pintura chamado 'Vanitas', que refletia sobre a finitude da vida.
Muitas vezes tabu, o assunto é tratado em Torvelinho como uma oportunidade para nos reconciliarmos com a existência e desenvolvermos mais respeito e tolerância: No fundo todo mundo é igual / Feitos de sonho, sangue e sal / Em busca de um ponto final. O termo que intitula a faixa é um sinônimo para ‘redemoinho’, ‘movimento em rotação espiral’, que faz todo o sentido ao pensarmos também na dança que embala a canção.
Além de seus característicos violões e vozes, Torvelinho conta com um time de peso para dar corpo e ritmo: bateria e percussões de Danilo Moura, teclados de Lukas Pessoa, sopros de Victor Fão e Felippe Pipeta e até as vozes dos produtores da música, Pedro Bienemann e Rodolfo Lacerda, se somam aos coros. Com mix e master de Pedro Vinci, o single é um lançamento do selo DOXMR.