Celebre sua comunidade! Este é o movimento que o AFROPUNK Bahia propõe para sua edição de 2023. Nos dias 18 e 19 de novembro, tal proposta será traduzida (e poderá ser vista e sentida) em cada detalhe do festival global, que acontecerá, pelo segundo ano consecutivo, no Parque de Exposições, em Salvador, na Bahia. Ali, a comunidade se fará múltipla e as manifestações da negritude serão abraçadas.
A diversidade observada na curadoria do line-up, aliás, será essencial neste processo e, aos poucos, o AFROPUNK Bahia revelará os nomes responsáveis pela trilha sonora e por fazer todos aqueles presentes vibrarem em sintonia uníssona. Alcione convidando a escola de samba Mangueira e o rapper mineiro Djonga são os primeiros a entrarem para a programação. Os ingressos estão disponíveis pelo site oficial da Sympla.
Com 50 anos de carreira, Alcione é mangueirense declarada, daquelas que querem ficar na Marquês de Sapucaí até o Sol raiar. Não à toa, em 2024, a sambista será homenageada pela Mangueira, tendo a sua vida contada e celebrada por meio do samba enredo.
O encontro entre a Marrom e a escola de samba verde e rosa no palco do AFROPUNK Bahia 2023 é a materialização de uma (das muitas) “rodas” que o festival tem como guia — no caso, a roda de samba. Djonga, por sua vez, é um dos nomes mais pedidos pelo público do festival e, neste ano, marcará presença com músicas do seu álbum mais recente, O Dono do Lugar, e também com faixas que se tornaram verdadeiros hinos de fortalecimento e resistência.
Após uma edição grandiosa realizada em 2022, em que entregou mais de 20 horas de música e recebeu mais de 25 mil pessoas por dia, o AFROPUNK Bahia se prepara para fazer a sua cerimônia de aquilombamento com ainda mais potência em 2023.
Assim como diz o manifesto do AFROPUNK Bahia 2023: “Do Brooklyn à Bahia, celebraremos nossa comunidade em suas diferentes configurações com o mesmo sentimento: resgatar as trocas e a afetividade que nos foram roubadas”.