“A arte precisa de alma”: Alok aposta na conexão humana para criar experiências imersivas nos palcos
- Guilherme Moro
- 1 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de mai.
Com drones que iluminaram o céu da segunda noite do Ribeirão Rodeo Music, no última quarta-feira, Alok não apenas entregou um set potente, mas transformou o palco em uma experiência sensorial completa, onde luzes, imagens e tecnologia se unem para criar um verdadeiro espetáculo imersivo.
Essa busca por inovação tem sido uma constante na carreira do artista. Alok vem experimentando possibilidades com recursos visuais e cênicos para levar seus shows a outro patamar.
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Em entrevista ao Música Boa nos bastidores do evento, o DJ explicou que há um desafio em trazer inovações, principalmente com tantas possibilidades no mercado atual.
"O desafio que a gente tem hoje é usar todas as tecnologias e sincronizar elas. Eu fiz um show no Coachella, que a gente usou uma "tecnlogia humana". Então praticamente a gente usou um painel humano e foi muito legal. Foi inclusive uma forma de manifesto, porque não usamos inteligência artificial. Até para ressaltar que a arte precisa de alma. Foi o processo mais desafiardor, lidar com 50 pessoas e tal", afirmou.

A proposta artística de Alok tem como base um conceito que ele mesmo define como "imersivo e expansionista". Para ele, o papel do DJ não se limita a mixar músicas: é preciso envolver o público de forma completa, transformar o show em uma vivência. E é exatamente isso que ele promete levar ao palco no próximo dia 28 de junho, em São Paulo, com a “Aurea Tour”.
"No dia 28 de junho, vou fazer um show em São Paulo onde vou integrar tudo isso. Drones, dançarinos, lasers e tudo mais. Sinto que de certa maneira, o meu show é sempre pensado para trazer experiências imersivas e expansionistas, além do DJ. A galera tem curtindo bastante", finalizou.