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5 álbuns que completam 20 anos em 2025

  • Foto do escritor: Kaelaine Olive
    Kaelaine Olive
  • 12 de jun.
  • 3 min de leitura

O tempo voa e os álbuns que foram lançados no início do século passam a ganhar o status de clássico. Em 2025, alguns dos discos importantes da música nacional e internacional completam 20 anos desde o seu lançamento.


De produções ousadas no hip-hop a reinvenções do rock alternativo, o Música Boa refresca sua memória e relembra seis álbuns que não apenas envelheceram bem, mas moldaram parte da identidade musical do novo milênio.


Coldplay – X&Y


Lançado em junho de 2005, X&Y foi um divisor de águas na carreira do Coldplay. Terceiro álbum da banda britânica, o disco chegou ao topo das paradas no Reino Unido e nos Estados Unidos e se tornou o mais vendido do mundo naquele ano, com mais de 13 milhões de cópias. Com atmosfera espacial e influências que vão do pós-punk ao ambient rock, o trabalho marca uma fase de experimentação sonora e visual sua capa, inclusive, traz um código inspirado no sistema Baudot. Originalmente batizado de Zero Theory, o álbum foi produzido pela própria banda ao lado de Danton Supple, após meses de gravações e recomeços.





Kanye West – Late Registration


Poucos artistas redefiniram o hip-hop como Kanye West nos anos 2000. Late Registration, seu segundo álbum, lançado em agosto de 2005, é uma obra ambiciosa, marcada por arranjos orquestrais, colaborações de peso (Jay-Z, Nas, Brandy, Adam Levine) e uma produção compartilhada com o multi-instrumentista Jon Brion. Explorando temas como racismo estrutural, consumismo e desigualdade social, West mergulha em uma narrativa pessoal e política, enquanto expande os limites sonoros do gênero com instrumentos pouco convencionais no rap, como cravo e sinos orientais.



Franz Ferdinand – You Could Have It So Much Better

A banda escocesa Franz Ferdinand confirmou seu espaço no cenário indie com seu segundo álbum, lançado em setembro de 2005. You Could Have It So Much Better traz hits como “Do You Want To” e “Walk Away”, e consolidou o grupo como uma força no rock alternativo da época. Produzido por Rich Costey, o disco combina energia crua com influências visuais do construtivismo russo visíveis já na arte de capa inspirada na icônica imagem de Lilya Brik. O álbum alcançou o topo das paradas britânicas e garantiu disco de ouro nos Estados Unidos.



Pitty – Anacrônico

No Brasil, o rock ganhou fôlego com Anacrônico, segundo disco de estúdio de Pitty. Lançado em 2005, o álbum apresenta uma sonoridade mais alternativa e temas de crítica social, mantendo o peso e identidade firmados em Admirável Chip Novo. Com faixas como “Memórias”, “Na Sua Estante” e “Déjà Vu”, o disco vendeu cerca de 180 mil cópias e também marcou a despedida do guitarrista Peu Sousa, coautor de algumas faixas. A versão em DualDisc trouxe ainda um documentário e materiais extras que ajudaram a eternizar a fase mais engajada da cantora.



Charlie Brown Jr. – Imunidade Musical

O sétimo álbum do Charlie Brown Jr. representa uma nova era para a banda santista. Com formação renovada incluindo o retorno do guitarrista Thiago Castanho, Imunidade Musical manteve a essência da mistura entre rock, reggae e rap, mas com uma pegada mais madura e reflexiva. Lançado em 2005, o álbum rendeu DVD ao vivo (Skate Vibration), turnê extensa e mais de 100 mil cópias vendidas, recebendo Disco de Ouro. Foi também o primeiro sem os integrantes originais Champignon e Marcão, que retornariam anos depois.




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