top of page

Volpi The Artist apresenta o EP “Incorrigível”

Foto do escritor: Guilherme MoroGuilherme Moro

Originalidade para lidar com diversos ritmos e temáticas. É assim que a multiartista mineira Volpi The Artist se entrega no EP “Incorrigível”, lançado nesse 13 de dezembro nas plataformas de streaming. O EP tem quatro faixas autorais e inéditas, com feat. de sua conterrânea Alana Fox.

O nome do EP é uma referência direta à Maria, sua amiga que faleceu em 2022. Maria tatuou a palavra em sua pele. “Meus pais diziam que eu não tinha mais jeito, que eu era um caso perdido, incorrigível", contou Maria à Volpi quando questionada sobre a tatuagem. O título rendeu uma boa escolha para o nome do EP, pois os versos de “Incorrigível” são transcendentais aos padrões sociais, principalmente quanto à conduta feminina.


“Maria ressignificou essa palavra, e eu comecei a enxerga-la como uma virtude que poucos possuem: a coragem de ser você mesmo. Existem várias coisas em mim que na opinião de muitas pessoas, precisa ser corrigido, como o tamanho do meu corpo ou minha sexualidade por exemplo, e quando eu precisei de um nome pro meu EP eu percebi que de certa forma, todas as faixas presentes no EP se conectaram através dessa palavra. Me orgulho de ser incorrigível, como a Maria era. Infelizmente a Maria veio a falecer em 2022, e essa foi uma forma que encontrei de homenagear ela.”, contou.


“Eu já tinha todas as composições quando tive a ideia, cada uma foi escrita em um momento diferente da minha vida, mas eu nunca acreditei em mim o suficiente pra realmente gravar e fazer acontecer o que eu sempre sonhei. Eu não tinha condições financeiras pra gravar minhas músicas e não tinha quem me ajudasse, sempre pareceu um sonho muito distante. Quando perdi Maria, minha melhor amiga, eu percebi que a vida não iria fazer sentido se eu não tentasse pelo menos uma vez ser a artista que sempre sonhei em ser, e foi quando me lembrei das composições que eu tanto amava e me divertia cantando sozinha.”


Como dito, o EP aborda questões sobre as mulheres, mas com olhar tão crítico quanto pessoalista e esperançoso quanto a dias melhores para elas. Assim, a primeira música, “Baby”, tem como temas a independência financeira, união e empoderamento entre as mulheres. A faixa “Gigante” é sobre aceitação, amor próprio e autoestima, enquanto “Âncora” fala de dores, revoltas, e a superação das feridas. “Boneca”, faixa de encerramento, retrata um romance entre duas mulheres, uma cis e uma travesti, e a mensagem central é de visibilidade a todos os tipos de relações, de amor e liberdade.


O EP tem uma sonoridade original e rica em diversidade, o que dificulta estabelecer um gênero específico. “É difícil colocar o ‘Incorrigível’ em uma caixinha, porque o ‘Incorrigível’ é um grande mousse dos meus ritmos favoritos. As músicas ‘Baby’ e ‘Gigante’ são trapfunks, ‘Boneca’ é um arrocha e ‘Âncora’ é um boombap com solos de guitarra. Eu queria mostrar no meu primeiro EP a minha versatilidade na música, quis me permitir fazer tudo que eu queria e do jeito que eu queria, ser ‘Incorrigível’ é sobre isso. Mas se fosse pra escolher um gênero, eu diria que esse é um EP de pop, porque o pop nacional/brasileiro é justamente isso, uma grande mistura de ritmos.”


Volpi reforça que o EP foi feito para mulheres que precisam se amar e se perdoar, e tem uma mensagem de empoderamento e aceitação. “Quero muito que mulheres de todas as cores, tamanhos e idades se identifiquem e dancem muito (e chorem muito também rs) ouvindo.”, convidou a artista.

 
Saiba o que rola no mundo da música!

Você está inscrito!

  • Branca Ícone Spotify
  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Instagram Branco
logo_escrito.png

© 2024

bottom of page