A Plebe Rude lançou nesta quarta-feira (23) o álbum "Evolução Vol. ll", álbum que finaliza o projeto, que teve início antes da pandemia e foi interrompido devido a uma pausa nas atividades do setor cultural e de eventos.
Intitulado como Evolução o projeto conta com 28 músicas que se unem de forma orgânica. Apesar de momentos de guitarra maravilhosos, os destaques, por incrível que pareça, ficam por conta dos criativos arranjos de violão, que recheiam a sequência das faixa de forma fabulosa.
Outro grande destaque do segundo volume são as letras, que, como não poderia ser diferente, se posicionam politicamente. Talvez a mais forte delas seja "68", lançada como single em julho de 2021 e que caiu como uma luva no bem selecionado repertório do projeto.
Para divulgar o lançamento, a Plebe Rude tem uma turnê marcada, com estreia na próxima sexta-feira (24) no Circo Voador, no Rio de Janeiro. A banda tem dados confirmados também em Belo Horizonte (25/03), São Paulo (08 e 09/04), Jundiaí (28/04), Campinas (29/04), Contagem (13/05) e Curitiba (15/ 07). “ Finalmente voltaremos para a estrada! E com material novo! Isso não dá o maior gás. Podem esperar uma Plebe com todos os hits, coisas do Evolução e outras surpresas ”, adianta o baixista André X. “ Temos uma grande espera em tocar as músicas ao vivo e ver a reação dos 'plebeus'. Tem coisa lá que é muito teatral, muito cinematográfica (foi feita para o palco!) e outras que são de um estilo diferente do usual da Plebe. Vai ser interessante ver a reação da plateia” , completa.
André X, acredita que com o lançamento de “Evolução Vol.II” e toda a obra disponibilizada para o público, o ciclo se encerra e uma banda parte para novos projetos, mas deixa claro que esse ciclo não será esquecido. Seabra concorda: “É estudar o passado que permite enxergar o futuro. A história não se repete igual, mas certamente rima” . Essa é a deixa para o vocalista dar um último recado: “Depois de 200 mil anos do Homo Sapiens na Terra, sobrevivemos a todas as adversidades desde impérios desenfreados, genocídios, pragas letais, da idade média a guerra fria, e chegamos aqui só para nos destruirmos por intolerância? Não é à toa que a última frase cantada do espetáculo é: 'Evoluir é aprender (a) conviver com as diferenças'” .
Formada em 1981, a Plebe Rude atualmente é composta por Philippe Seabra (Voz e Guitarra), Clemente Nascimento (Voz e Guitarra), André X (Baixo) e Marcelo Capucci (Bateria).
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