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  • Foto do escritorGuilherme Moro

‘Tropicalifonismo Transgresso’ de Caio Uehbe aparece no EP "Ode Aos Perdedores"

“Apesar de sempre ter tocado punk rock, as minhas primeiras influências musicais foram na MPB”, revela Caio Uehbe, quando fala sobre o novo projeto autoral, o EP “Ode aos Perdedores”, que deixa de lado o punk rock, apresentado pelo vocalista na banda Rota 54, para se aventurar numa inspiração tropicalista. “Eu consigo enxergar muitas semelhanças no que a Tropicália representou para a música brasileira com o que o punk representou para a história do rock. São dois marcos de ruptura e ao mesmo tempo de renovação, de mudanças de caminho para algo que já não fazia sentido da forma que estava sendo feito. A diferença de sonoridade é indiscutível, mas em essência, em concepção, acho muito parecido”.


Foto: Cris Miranda

Com 6 faixas, “Ode aos Perdedores”, chegou às principais plataformas digitais, através dos selos Orangeira Music e Viena. Segundo Caio Uehbe, o som é um ‘tropicalifonismo transgresso’, como o nome de uma das músicas que compõe o EP de estreia, uma MPB com forte influência tropicalista e guitarras elétricas misturadas com elementos tradicionais da música brasileira. Ainda de acordo com o músico, o título do novo trabalho é uma exaltação a todos que historicamente resistiram e ainda resistem, às variadas formas de opressão. “A resistência muitas vezes pode ser encarada como derrota. O que pretendo com o disco é ressignificar esse sentido de derrota dado em nossa sociedade, pautado em uma visão meritocrática, dualista e maniqueísta, onde a vitória de um lado, obrigatoriamente tem que significar a derrota, anulação ou aniquilação do outro”, explica.


“Apesar de sempre ter tocado punk rock, as minhas primeiras influências musicais foram na MPB”, revela Caio Uehbe, quando fala sobre o novo projeto autoral, o EP “Ode aos Perdedores”, que deixa de lado o punk rock, apresentado pelo vocalista na banda Rota 54, para se aventurar numa inspiração tropicalista. “Eu consigo enxergar muitas semelhanças no que a Tropicália representou para a música brasileira com o que o punk representou para a história do rock. São dois marcos de ruptura e ao mesmo tempo de renovação, de mudanças de caminho para algo que já não fazia sentido da forma que estava sendo feito. A diferença de sonoridade é indiscutível, mas em essência, em concepção, acho muito parecido”.



Acompanham Caio Uehbe em “Ode aos Predadores”, os músicos Leandro Maciel e Gledson Alves Lima, além de Luy D’Souza e Roberto Oksman de Aragão que também assinam a produção do EP.

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