O cantor, compositor e violonista Tadeu Franco e Felipe Bedetti, também cantor, autor e instrumentista, se apresentam juntos no show que acontece no dia 02 de junho, às 19 horas no Teatro da ALMG. No palco, Tadeu e Felipe vão cantar músicas de seus repertórios e se juntar em duas canções feitas em parceria (“Breve” e “Santa Sara Parteira”), além de “Gavião de Penacho” (canção de domínio público, adaptada por Tadeu Franco).
O espetáculo irá celebrar a abertura da temporada 2022 do Zás, projeto da Assembleia Legislativa de Minas voltado às apresentações de música, teatro, dança, humor e performances. O Zás, que completou 25 anos em 2021, é hoje parte integrante do cenário cultural de Belo Horizonte e de Minas Gerais e estava com suas atividades suspensas - devido à pandemia, desde março de 2020. Os shows e espetáculos são realizados sempre às quintas-feiras, às 19h, no Teatro da Assembleia de Minas (Rua Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho - BH) com entrada franca. Para saber mais sobre a programação do Zás, acesse nossos perfis no Instagram e no Facebook: assembleiaculturalmg.
Sobre Tadeu Franco
Tadeu Franco nasceu na cidade mineira de Itaobim e cresceu na vizinha Teófilo Otoni, onde teve seus primeiros passos musicais. “Quando comecei a me interessar por música, meu pai comprou um acordeom, igualzinho ao do Luiz Gonzaga, mas veio o tempo em que ele ficou fora de moda”, conta. Mas a música continuava a chamar, a seduzir o rapazinho, que procurava ouvir de tudo que tocava no rádio, seja as canções lamentosas de Orlando Dias e Ângela Maria, seja a novidade da Jovem Guarda
Daí a querer aprender de fato um instrumento mais moderno foi um passo. “Aprendi a tocar violão ‘na marra’, violão de boteco mesmo. Depois comprei um método de violão, com o qual pratiquei alguns acordes e suas variações”.
Sua carreira ganhou novo fôlego ao gravar com Milton Nascimento e Simone, a música "Comunhão", incluída no disco "Anima", lançado em 1982. Em seguida, dedica-se à produção de seu primeiro disco, “Cativante", lançado em 1984. Com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão e participação de Cláudio Venturini, Márcio Montarroyos e Nivaldo Ornelas, o disco traz o primeiro sucesso do cantor, “Nós Dois”, além “Nenhum mistério” (Lô Borges, Murilo Antunes e Ronaldo Bastos), “Gente que vem de Lisboa” (Tavinho Moura e Fernando Brant) e “Se meu jardim der flor” (Zé Renato e Xico Chaves), que também se tornaram obrigatórias em seu repertório.
Em 1990 lança, no Brasil e na França, o CD "Alma Animal". Em 1995 é a vez do CD "Orlando", no qual grava 16 músicas consagradas pelo "Cantor das Multidões", Orlando Silva. O disco teve produção executiva do próprio cantor, direção musical, arranjos e orquestrações de Geraldo Vianna e contou com a participação de Tavinho Moura e Beto Lopes.
Em 2006, retoma a linha autoral e lança “Em Nome do Amor”, com canções de sua autoria, sozinho ou em parcerias, como “Um Sonho na Correnteza” (dele, Yé Borges e Márcio Borges), “Musa” (com Fernando Brant) e “Companheira” (com Beto Guedes).
Ainda na linha autoral, em 2008 lança “Pop Roça”, com música título composta por ele, Edson Aquino e Luís Carlos Sá (da dupla Sá & Guarabyra). “Fiz o ‘Pop Roça’ para (me) alegrar um pouco”, Tadeu confessa. “No disco anterior, ‘Em Nome do Amor’, são predominantes as melodias mineiras, que são tristes em sua essência. Minha filha Laura, por exemplo, chorava ao ouvir o disco. Queria fazer algo mais pop. Então, chamei o Paulinho Carvalho, escrevi algumas baladas... Não ficou tão alegre, mas resultou numa boa mudança, bem mais ensolarado”, comemora.
Em sua discografia, além de cantar em “Comunhão” de Milton Nascimento, constam ainda participações em discos de Beto Guedes (“Andaluz”, na faixa “Choro de pai”, da autoria de ambos), Sá e Guarabyra (“Cartas, canções e palavras”, na faixa “Barqueiro de vela”, de Tadeu, Sérgio Santos e Guarabyra), Pena Branca e Xavantinho (“Ribeirão encheu”, na faixa “Congo”, de sua parceria com Marco Antônio Martins; e “Coração matuto”, na faixa “Divina estrela”, de sua parceria com Júlio Costa Val), Fernando Brant (“25 anos de Travessia”, na faixa “Manuel, o audaz”, de Toninho Horta e Fernando Brant) e Flávio Henrique (“Primeiras histórias”, na faixa “Carro de boi”, de Flávio Henrique), entre outros.
Sobre Felipe Bedetti
Felipe Bedetti, autodidata, aos seis anos começou a sua formação musical. Com oito,
fez sua primeira apresentação, Desde então, dá continuidade aos seus estudos e
trabalhos.
Aos treze anos iniciou na sua carreira profissional se apresentando em praças,
espaços culturais e teatros em Minas Gerais. Neste mesmo período, começou a
compor canções inspiradas pelo clima interiorano e influenciadas pela música mineira.
Muitas delas em parceria com nomes como: Paulinho Pedra Azul, João Evangelista
Rodrigues, Tadeu Franco, Thales Martinez, entre outros.
Em 2019 iniciou a turnê do show “Interior” Circulando em alguns espaços em Belo
Horizonte, como Teatro Francisco Nunes, Teatro Raul Belém Machado e Centro
Cultural Vila Fatíma, e em cidades do interior como Paraguaçú/MG e Itabira/MG.
Em 2020 iniciou com Tadeu Franco a turnê do show “Parceiragem”, realizando shows
em Itabira/MG, Congonhas/MG, Belo Horizonte/MG e Rio Casca/MG
Lançou em 2022 seu segundo CD “Afluentes” disco que passeia por diversos ritmos do
cancioneiro brasileiro, com participações especiais de Toninho Horta, Tadeu Franco,
Comments