Ícone máximo nacional e ídolo da canção latino-americana, aclamado em inúmeros países ao redor do mundo, Roberto Carlos apresenta sua canção inédita, "Eu Ofereço Flores". A música é uma composição do próprio artista, com arranjo de Tutuca Borba, traduzindo o sentimento de gratidão aos fãs.
“Eu Ofereço Flores” será transmitida na TV pela primeira vez no Especial Roberto Carlos de 2023, com exibição pela TV Globo, no dia 22 de dezembro. Nesta edição, Roberto Carlos dividirá palco com Fábio Jr., Luísa Sonza, Ana Castela, Mumuzinho e Jão. A gravação do especial acontecerá no dia 29 de novembro, no Rio de Janeiro, na casa de shows Qualistage, com ingressos à venda pela Eventim.
Se a música brasileira tivesse uma voz para o mundo, seria a de Roberto Carlos, maior artista do país, incansável e na ativa, com conquistas fenomenais desde que, em 1959, registrou sua primeira gravação - um compacto em 78rpm com “João e Maria” e “Fora do Tom”. Sem ainda cravar o pé no rock´n´roll e na Jovem Guarda, a gravação de duas canções em Bossa Nova marca a trajetória sem limites de alcance, gênero e produção que Roberto Carlos alcançaria nas décadas seguintes.
Essa atitude incansável o acompanha desde os primeiros passos na música e ficou evidente para o Brasil inteiro com o sucesso da faixa “Parei na Contramão”, lançada em 1963, no LP “Splish Splash”. O ano deu início ao primeiro fenômeno multimídia do Brasil, comparável à Beatlemania, que foi a Jovem Guarda. Ele foi para a TV ancorar o programa que levava esse nome, junto a Wanderléa e Erasmo Carlos. A marca está no álbum “Jovem Guarda”, que gravou em 1965.
Vieram as sequências cinematográficas em sua carreira e Roberto Carlos estrelou três filmes dirigidos por Roberto Farias: “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”; “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa”; “Roberto Carlos a 300km por Hora”. Passeou pelo soul e blues no começo dos anos 1970 e, em 74, estrelou seu primeiro Especial de Final de Ano, na Rede Globo, o que se tornou uma tradição desde então.
Entre as décadas de 70 e 90, lançou um total de 29 LPs e se consagrou como o cantor romântico mais popular da América Latina, tanto que é o único artista latino a vender mais do que Beatles e Elvis Presley.
Roberto Carlos foi convidado para cantar para o Papa João Paulo II (97), com Luciano Pavarotti (98) e entrou no século 21 gravando um CD e DVD “Acústico”, de 2001.
Em 2005, deu início ao “Projeto Emoções em Alto Mar”, um cruzeiro anual pela costa brasileira a bordo de transatlântico em que reúne admiradores, amigos e jornalistas, apresentando-se em show intimista.
Chegou aos 50 anos de carreira em 2009 com uma sequência de 50 apresentações pelo Brasil e sendo homenageado em dois espetáculos especiais: “Elas Cantam Roberto Carlos” e “Emoções Sertanejas”.
“Esse Cara Sou Eu” marcou o ano de 2012, e, em 2015, foi consagrado Personalidade do Ano no Grammy Latino, do qual possui quatro troféus, além de um Grammy Internacional. No mesmo 2015, gravou no mítico estúdio Abbey Road, em Londres, versões em português e espanhol de sucessos, no álbum “Primera Fila”.
Ainda na lista de lançamentos voltados para o público latino, em 2018, lançou “Amor Sin Límite”, que contou com participações de grandes nomes da música internacional, como Alejandro Sanz e Jennifer Lopez. Logo em seguida, veio turnê mundial.
Mesmo no confuso ano de 2020, realizou duas lives, uma no dia de seu aniversário e outra no Dia das Mães. Em 2021, lançou “A Cor do Amor”, um dueto com Liah Soares, e uma nova versão de “Outra Vez” – ambas músicas fizeram parte da trilha sonora nova novela das 21h da TV Globo “Um Lugar Ao Sol”.
Em 2022, apresentou uma emocionante releitura de um dos maiores sucessos do cancioneiro brasileiro “Evidências”. A canção integrou a trilha sonora na novela “Travessia”, da Rede Globo.
Roberto Carlos vendeu quase um disco para cada cidadão brasileiro, alcançando a marca de 150 milhões de vendas nesses anos de trajetória artística. São mais de 600 composições, 70 álbuns lançados no país, mais de uma centena no exterior e uma trajetória que, certamente, daqui a um milênio, será debatida como fenômeno que nós, contemporâneos, temos a sorte de acompanhar em tempo real.