O Teatro Rival Refit apresenta a cantora Rita Benneditto no dia 27 de janeiro, sexta, às 19h30, com o show "Samba de Benneditto" no qual ela mostra seu olhar personalíssimo sobre o samba e as muitas formas com que ele é executado em diferentes regiões do país.
De sua cidade natal, o Maranhão, Rita passeia por outros estados do Nordeste.
De Pernambuco, ela saúda o tradicional Samba de Véio. Da Bahia, reverencia dois representantes importantes ligados ao coco e ao samba de roda: Bule-Bule, com "Que moça bonita é aquela?", e Roque Ferreira com "A filha do macumbeiro", parceria com Dunga.
Na apresentação do show "Samba de Benneditto", a cantora resgata pérolas como "Rainha do mar", de Dorival Caymmi; abre alas à produção de gerações mais recentes, caso de Zeca Pagodinho, de cujo repertório revisita "Minha fé" (Murilão da Boca do Mato); incluindo compositores da mesma geração da cantora, como João Martins, de quem canta "Lendas da mata" e "Banho de folhas" de Luedji Luna.
Ela também resgata faixas da própria discografia como, "Caramba, Galileu da Galiléia" (Jorge Ben Jor) e "O que é dela é meu" (Arlindo Cruz, Rogê, Marcelinho Moreira).
Rita Benneditto também joga luz sobre o legado de duas mulheres que conseguiram se impor em um meio que, durante anos, foi majoritariamente masculino: Jovelina Pérola Negra e Dona Ivone Lara.
Do repertório de Jovelina, Rita pescou duas pérolas: "Água de cachoeira" e "Sorriso aberto". De Dona Ivone, escolheu "Axé de Ianga (Pai maior)". E já que o assunto é a força autoral feminina, o show brinda o público com três de suas composições: "Benneditto seja", "Rainha do candomblé" e "7 Marias".
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