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"Os muros não sabem escutar": Bloco do Caos reúne Maneva, Onze:20 e Planta & Raiz em novo álbum

Foto do escritor: Guilherme MoroGuilherme Moro

O novo álbum da banda paulista Bloco do Caos, "Os muros não sabem escutar", vem para cravar de vez a força e relevância dessa banda no cenário musical brasileiro e pode ser resumido em uma palavra: mistura. Unindo os mais diversos gêneros, do reggae ao rock, passando pelo maracatu, afrobeat, funk carioca, rap, samba e ijexá, o Bloco traz em 13 faixas uma experiência sonora repleta de reflexão e balanço. O álbum estará disponível no dia 05 de agosto em todos os aplicativos de música.



Para levar essa mensagem e musicalidade com toda a força possível, o Bloco juntou um time de peso. O disco conta com as participações de luxo do Maneva, Onze:20, Planta & Raiz, Marina Peralta, do rapper GOG e da banda argentina Los Cafres. "É uma honra muito grande ter esses nomes gigantes conosco", comemora Andrew Lee, baterista do grupo, "Isso só mostra o quão importante é nossa mensagem e que temos feito um ótimo, confiável e respeitoso trabalho até aqui. Esses nomes abraçaram a ideia e vieram com tudo!".


Com letras politicamente engajadas, o álbum é um grande posicionamento. "Pra nós, a arte tem função social", comenta Alê Cazarotto, vocalista da banda e um dos produtores e compositores do disco, "Ela leva o ouvinte a refletir. Ela não muda o mundo, mas muda as pessoas. Pessoas, sim, mudam o mundo", completa.



Desde o nome, o trabalho fala alto. Fazendo referência a um verso de uma das canções do disco — “Santo nome”, inspirada em Carlos Drummond de Andrade e lançada ao lado do Planta & Raiz — “Os muros não sabem escutar” é um título de grande simbologia. Os “muros" simbolizam divisão, separação e opressão. Aquilo que nos prende e nos cerca. Estes mesmos muros não escutam, não estão abertos a debate: têm de ser derrubados com ação, com luta. “O nome resume muitos aspectos do álbum para nós”, aponta Renato Frei, guitarrista da banda e um dos produtores e compositores do disco, “Nós não temos interesse em incentivar discurso, queremos incentivar ação”. Além disso, o nome conversa com a ideia de que os “muros" não vão saber escutar o álbum. “A gente tem lado. E esse lado não é o da opressão, do fascismo. Não é o lado desses muros. Essas músicas são pra nós, não pra eles”, afirma Cazarotto.


O título e o conceito do trabalho andam de mãos dadas com a bela arte que estampa a capa, produzida por Alê Cazarotto. De um rádio no centro dos escombros de uma casa, nascem plantas e flores que furam as pedras e paredes de concreto. A mensagem é direta: a música tem o poder de fazer crescer a esperança em meio à destruição. Em meio a um Brasil caótico, governado de forma irresponsável e desatenta ao social e àqueles desprivilegiados, a mensagem que a banda tenta passar é extremamente necessária e extremamente atual.

 
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