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  • Foto do escritorGuilherme Moro

Natura Musical apresenta o videoclipe ‘Folha Sagrada’, de Dessa Ferreira

“Folha Sagrada”, o segundo de uma série de três videoclipes que integram o projeto Dessa Ferreira -- Música Afro-Indígena Contemporânea, patrocinado pela Natura Musical, acaba de ser lançado no Youtube, no mês consagrado dos povos originários no Brasil.



Crédito: Luis Ferreirah

Com roteiro de Raquel Kubeo, “Folha Sagrada” tem direção e produção audiovisual de Luis Ferreirah, direção de arte de Vanessa Rodrigues, produção de elenco de Gerônimo Franco e coordenação de produção de Silvia Mara Abreu. A música de autoria de Dessa Ferreira, demarca as suas raízes indígenas, uma vez que ela desconhece, ao certo, o seu povo de origem, mas sabe que é do território piauense, de onde vem sua família. O videoclipe propõe um diálogo com uma das maiores etnias presentes no sudeste e sul do Brasil (além do Paraguai, Argentina e Uruguai), onde o projeto está sendo realizado, mais especificamente na Tekoa Yvy Poty, em Barra do Ribeiro no RS, e contou com a brilhante participação da comunidade, que também se propôs a contar no clipe como é o modo de viver Mbya Guarani.

Assim foi construída cuidadosamente a narrativa audiovisual que une o roteiro da multiartista e pedagoga Raquel Kubeo, que é indígena amazônica do povo Kubeo, à vivência e ao cotidiano de uma aldeia Mbya Guarani do RS, com a composição de Dessa Ferreira, que tem raízes indígenas nordestinas. A sua composição fala sobre as características e história de um encantado da floresta, o caboclo Tupinambá, cultuado em diversas casas de religião de matriz afro-indígena, como a Jurema Sagrada e a Umbanda.

O elenco é protagonizado por Dessa Ferreira e conta com a participação de artistas Mbya Guarani. São eles: Fátima Fernandes, Joana Morinico, João Miguel Benites, Julinho Fernandes, Mikaela Franco, Roberta Fernandes, Sandra Franco, Santiago Franco, Tauane Fernandes. O vídeo também estará disponível em sua versão inclusiva (audiodescrição e libras).

Dessa Ferreira - Música Afro-Indígena Contemporânea foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul (Pró-Cultura), ao lado de Bê Smidt, Circuito Orelhas, Feijoada Turmalina e Gravina DasMina, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 45 projetos até 2021, como Filipe Catto, Tem Preto no Sul, Borguetti e Yamandu, Zudizilla, Sons que Vem da Serra e Thiago Ramil. O projeto é uma realização de Silvia Abreu Comunicação e Gestão Cultural Ltda.

“A música é um potente veículo de conexão. Os projetos selecionados pelo edital Natura Musical representam diferentes pontos de vista e perspectivas e têm o poder de conectar conhecimentos e referências para promover novos imaginários. Essa é mais uma tecnologia social que vai impulsionar mudanças no presente e projetar o futuro”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

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