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Foto do escritorGuilherme Moro

Lou Garcia fala sobre seu álbum de estreia e reflete sua carreira

Atualizado: 18 de jul. de 2023

A ascenção de artistas com estéticas e sonoridades ligadas ao rock se tornou evidente nos últimos anos. Artistas do gênero ganhando notoriedade, como Day Limns, Ariah e Mayra, além da volta do Nx Zero e do retorno de bandas ao mainstream como a Fresno, são provas de que o indie rock e o emo, alinhados à estéticas pop, têm conquistado um público relevante.



Uma das novas artistas desta cena é a cantora e compositora Lou Garcia, que na última semana lançou o seu álbum de estreia, intitulado “KARUMA”, cujo título remete a um termo japonês, que significa “carma”.

Para marcar o lançamento do trabalho, ela realizou um show no último sábado (8), na Casa Rockambole, em São Paulo. Durante a apresentação, os fãs cantaram durante todo o tempo as novas faixas, provando que a atual promessa da Universal Music tem um futuro promissor no mercado fonográfico.


"Foi tudo muito incrível. O álbum lançou na sexta e no sábado já tava todo mundo assim com as letras decoradas, gritando, cantando. Foi muito gratificante ver

tudo isso, depois de um processo longo de composição das faixas e de todo o trabalho que envolve a elaboração de um álbum, ver os fãs curtindo as músicas foi uma realização", afirma a cantora em entrevista ao Blog Música Boa.


A cantora, que soma mais de 50 milhões de streams nas plataformas digitais, já divulgou quatro faixas em 2023. Agora, com o lançamento do álbum, o destaque fica para a quinta faixa, “te querer tanto”, que chega ilustrada por seu próprio videoclipe, que já ultrapassa 500 mil visualizações no YouTube.


Marcado pela contribuição da dupla Gustavo Schirmer (produção) e Nico Braganholo (mix e master), o disco traz outras cinco músicas inéditas: "te amar vai me matar (lento)", "o amor (acabou)", "vendo você se pôr", "substituível" e "despedida".


"Foi um processo muito natural. Nunca pensamos em um número exato de músicas. Apenas nos reuníamos no estúdio e começavamos a tocar alguma coisa aleatoriamente. No geral, foi tudo muito visceral, porque a gente chegava no estúdio dez horas da manhã saía uma hora da manhã".


Representante do rock baiano, a cantora tem um peso e tanto para carregar, principalmente por ser de Salvador, cidade berço de nomes como Raul Seixas, Marcelo Nova, Pitty, Úteros em Fúria e muitos outros.


"Tanto a cidade de Salvador quanto o estado da Bahia é muito diversificado em relação a tudo e abraça muitos estilos diferentes, indo do rock ao axé, do pagode ao arrocha. Apesar de tudo, claro que rola aquele pesinho, né? O que importa, é que sempre fui muito abraçada lá", diz a cantora.


Após uma estreia extremamente promissora, a artista se tem se empolgado para fazer novos shows .


"Sábado eu cantei e eu queria ter feito show já no domingo (risos). Vamos fazer um show em João Pessoa, em formato acústico, aí depois vão ter mais duas datas em Porto Alegre. No entanto, estou querendo levar esse show pro Brasil inteiro", finaliza

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