Pouco menos de seis meses após finalizar o lançamento de seu álbum de estreia como cantor solo, Junior estreia sábado a Solo Tour, que passará neste ano por São Paulo, Goiânia e Belo Horizonte.
O local escolhido para a estreia foi a Multi Arena EP FM, em Campinas, cidade no interior de São Paulo onde viveu por muitos anos ao lado dos seus famíliares.
O álbum marcou o retorno do artista ao seu trabalho como cantor. Após o fim da dupla com a Sandy, ele embarcou um outros projetos, como baterista na Nove Mil Anjos e como produtor em Dexterz e Manimal. Em coletiva de imprensa, o músico abordou detalhes das apresentações pelas capitais e também no interior.
"Estou presente em todos os desdobramentos deste show, do efeito de luz ao telão. Não tinha como ser diferente. Talvez eu não me sentisse satisfeito se eu não participasse de todo o processo", explicou.
Junior já passou por todas as experiências possíveis no ambiente cênico de um palco. Da turnê "Nossa História" que passou por estádios do Brasil inteiro, até o palco pequeno do Na Mata Café, em São Paulo, onde o foi residente com a banda Soul Funk, o artista sabe como funciona o processo de criação de uma nova turnê.
"Profissionais muito competentes estão trabalhando. É um time de primeira. Eu viajo, tenho minhas ideias e o pessoal faz acontecer, claro que dentro da realidade. É um início de carreira. Estou num momento para tocer para um público entre 2 e 3 mil pessoas. Está tudo com muita personalidade", completa.
Aos 35 anos, Júnior viveu o período de auge da indústria fonográfica, com milhares de cópias vendidas no Brasil e em menor escala em países da Europa, como Portugal.
Mesmo com foco na turnê, durante a coletiva o filho de Xororó não deixou de abordar a digitalização da música e a rapidez com que as redes sociais criam hits e artistas virais.
“Eu vi muitos mundos diferentes, mídias completamente diferentes, mídias chegando e saindo, e a digitalização de tudo, a integração do universo da música com as redes sociais também. vi isso virar quase que uma coisa só. tudo mudou demais. exige uma adaptação absurda por parte dos artistas”, destaca.
Ainda há ingressos disponíveis para o show.