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Foto do escritorGuilherme Moro

George Arrunáteghi lança o single How You Gonna See Me Now

How You Gonna See Me Now, o novo single de George Arrunáteghi, é uma releitura da canção de Alice Cooper que fez grande sucesso à época de seu lançamento, no final dos anos 70. Nesta versão, que combina arranjos para banda e orquestra, Arrunáteghi realça sua afinidade com as canções românticas dos anos 70, revelada nas gravações de We All Fall in Love Sometimes (Elton John), Lay Down Your Guns (Emerson, Lake & Powell) e Selfpity (Margriet Eshuijs), para o álbum Tropical Romance (2020). Cantor e compositor brasileiro nascido no Peru, residindo atualmente em Los Angeles, George Arrunáteghi é um artista versátil em gêneros musicais e idiomas diversos, incorporando ao seu vasto repertório de intérprete desde standards do jazz e clássicos da MPB a canções italianas e francesas. Em How You Gonna See Me Now, Arrunáteghi adiciona ao pop romântico um toque de sofisticação, através dos arranjos para coro e orquestra, assinados por Christiano Caldas, responsável também pelos teclados, piano, programação e produção musical. A faixa conta ainda com a presença de renomados músicos e vocalistas mineiros, além da participação da Saint Petersburg Studio Orchestra.


Foto: Vitor Maciel

Uma voz privilegiada, intimidade com as palavras em cinco idiomas e versatilidade no trato e na confluência dos diversos estilos musicais, clássicos e populares são alguns dos atributos do cantor e compositor George Arrunáteghi. Alie-se a isso uma sólida formação musical, iniciada na infância com lições de piano e continuada na adolescência com a descoberta do canto. Qualidades que estão em evidência em seus dois discos, “Let’s Fall in Love”, lançado em 2015, e “Tropical Romance” (2020), trabalho no qual expande e refina a confluência de gêneros em seu repertório.


Por conta de sua extensão vocal, de sua afinidade com os idiomas italiano, francês e espanhol, além do português e do inglês que estuda desde a infância, e do trânsito entre os gêneros brasileiros, europeus e norte-americanos, George Arrunáteghi é qualificado como artista “cross cultural”, além se ser também um notável cantor de pop jazz.


O interesse pelo canto surgido ainda na infância aflorou na adolescência, incitando George a considerar uma carreira profissional. Sua estreia como intérprete aconteceu em 1989, em Istambul, Turquia. Regressando dessa temporada na Europa, buscou aprimorar-se neste ofício, atuando nos corais Julia Pardini e Madrigale, em Belo Horizonte, a cidade onde foi criado (o artista nasceu em Trujillo, Peru). Simultaneamente, seguiu com seus estudos de piano, sob a atenção do professor João Paulo Suzano.


Em 2002, George mudou-se para Los Angeles, EUA, onde aprofundou informalmente seus conhecimentos sobre jazz, interpretação dramática, espetáculos musicais e cinema, tendo, inclusive, atuado em alguns filmes. De volta ao Brasil, em 2009, passou a estudar canto profissionalmente na Babaya Casa de Canto, dando continuidade ao aprimoramento de sua técnica vocal, época em que retomou também os estudos de piano, desta vez com ênfase no repertório popular, sendo aluno do professor Felipe Moreira.



Durante esta temporada de estudos, George ampliou sua carreira profissional, apresentando-se regularmente ao lado de expoentes da música mineira, como Caxi Rajão e Ozéas Hipólito (que participam do CD “Let’s Fall in Love”), Marcelo Drumond, Cecilia Barreto e Nova Dixie Band, entre outros.


A necessidade de experimentar novas trilhas levou George Arrunáteghi de volta a Los Angeles, onde, em 2014, atuou junto ao Metropolitan Master Chorale, sob a regência do maestro Glenn Carlos. Ainda na cidade californiana, conheceu Pat Whiteman, respeitada professora de técnica vocal e dramática, com quem segue trabalhando até hoje.


Seu primeiro álbum, “Let’s Fall in Love”, gravado com prestigiados músicos de Belo Horizonte, apresenta a versatilidade de Arrunáteghi como intérprete nos mais variados estilos. Entre suas 13 faixas, estão “The Autumn Leaves/Les Feuilles Mortes”, “Ne me Quitte Pas”, “Choro Bandido”, “Súplica”, “Ev’ry Time We Say Goodbye” e “Un Vestido y un Amor”, além da canção que dá nome ao disco.


“Tropical Romance”, por sua vez, apresenta maior afinidade com a produção musical contemporânea, embora inclua em seu repertório dois hits atemporais, “Moonglow” e “Till There Was You”. Seguindo a receita do título, o repertório do CD privilegia músicas de grande densidade emocional, tal qual “Je Suis Malade”, de Serge Lama, e “SelfPity”, da holandesa Margriet Eshuijs, e de balanço sofisticado, como “Being Cool (Avião)”, de Djavan.


Entre as novidades deste disco, estão a participação da Saint Petersburg Studio Orchestra em seis faixas, do trio vocal formado pelas cantoras de Belo Horizonte Mari Morais, Renata Cabral e Nubia Mansur, em quatro faixas, e o dueto com a norte-americana Pat Whiteman, em “SelfPity”. “Love Souvenirs” e “Tropical Romance” são composições do próprio George Arrunáteghi e ambas contam com a participação do trio vocal formado por Mari Morais, Renata Cabral e Nubia Mansur. A MPB é representada por “Being Cool”, que vem a ser a versão em inglês de “Avião”, de Djavan. “Cavaleiro Andante”, do lusitano Rui Veloso, é a única canção com letra em português em “Tropical Romance”.

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