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  • Arthur Santos

Gêneros urbanos ganham força e reconhecimento no cenário musical

A primeira edição do Festival Planeta Urbano, parceria entre o Wild Trap e Ribeirão Trap Festival, reuniu artistas dos estilos periféricos rap, funk e trap. O evento atraiu cerca de dez mil pessoas, evidenciando a ascensão dos estilos no cenário da música brasileira.



Atualmente, das 50 músicas mais ouvidas no Spotify Brasil, 18 são de artistas dos gêneros urbanos. Com quatro álbuns lançados no período de um ano e meio, sendo cada um deles com mais de 100 milhões de visualizações, MC IG, que se apresentou no festival, ainda conta com mais de 11 milhões de ouvintes mensais na plataforma.


Em entrevista à reportagem antes de subir ao palco do Planeta Urbano, o artista disse que apesar do bom momneto de sua carreira, se mantém focado nos próximos passos.


"Nunca parei para dimensionar. Estou só trabalhando e vivendo o processo. Não é o momento de parar e olhar para a história, mas sim olhar pra frente buscando coisas maiores, até porque, o artista que se prende a números, não consegue entregar o melhor dele".


Com mais de um bilhão e meio de visualizações em suas músicas desde o seu primeiro lançamento, Mc Hariel também marcou presença no evento. O artista enxerga que os estilos urbanos “estão passando por um dos seus melhores momentos” e entende que se os artistas tiverem cuidado e “fizerem direitinho”, o movimento tende a crescer ainda mais. 


Rap e Trap também presentes


O rap também marcou presença no festival através da banda Cone Crew. Em entrevista, o grupo criado em 2006, conta que desde o início o intuito foi criar identidade para os fãs, como uma espécie de ideologia.


“Nossa galera andava de skate, então é um movimento que sempre agrega e junta toda a galera que se identifica. Além de ser uma banda a gente é amigo e irmão há mais de 20 anos”.


Estilo recente se comparado aos outros dois, o trap tem grande alcance no país e vem se tornando grande influência no cenário da música nacional.


O trapper Dfideliz, um dos principais responsáveis por alavancar o gênero no país, se diz realizado ao ver como o movimento urbano está atualmente.


”A gente se sente valorizado. É uma coisa surreal mesmo, porque a gente lutou pra chegar. Não era algo muito imaginável, por não estarmos na bolha, mas conseguimos chegar”.







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