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Foto do escritorGuilherme Moro

Furial lança novo single e videoclipe "Memento (Não Lembra de Mim?)" com participação de Eutha

A banda de Florianópolis/Santa Catarina, Furial, lança novo single e videoclipe "Memento (Não Lembra de Mim?)" com participação de Eutha. O nome foi escolhido em referência ao filme Memento (Amnésia, 2001, Christopher Nolan), especialmente em razão de um dos trechos que mais inspirou a música: " Como posso me curar, se não sinto o tempo passar? Se não podemos formar memórias, não podemos nos curar".



A música funde uma variedade de influências - metal alternativo, hip-hop, dub e post-punk evocando bandas como P.O.D., Rage Against the Machine e Helmet. A abordagem é intencionalmente repleta de simbolismo e reflexão, visando transmitir uma mensagem otimista e empoderadora sem se perder em clichês do nu-metal. A música oferece, ao invés de cantar sobre dor e tristeza, busca-se oferecer uma perspectiva mais otimista e empoderadora, sem perder a introspecção (canções que inspiram a celebrar a vida, e não a desprezá-la).


Um convite para pensarmos sobre como as memórias e as experiências moldam quem somos numa era em que as incertezas incômodas da condição pós-moderna, em que a história não vai além das notícias de ontem, e o conhecimento é suplantado pela “informação” de um tumulto de narradores não confiáveis e controlados. Ela encoraja os ouvintes a encontrar força e inspiração nas suas próprias histórias de vida, mesmo quando estas são marcadas por adversidades.


A letra, assinada por Popini (Furial) e Mancha (Eutha) aborda a construção da memória, da identidade pessoal, e a influência dos eventos da vida na formação do eu. O refrão "Não lembra de mim? Eu sou de onde vim e para onde voo" reforça a ideia de identidade como uma jornada, não apenas definida pela origem, mas também pelo destino e pelas escolhas feitas ao longo do caminho. A menção ao massacre de Saudades traz uma dimensão trágica, ressaltando como eventos dolorosos podem marcar profundamente a memória coletiva e individual, afetando a forma como as pessoas se veem e se relacionam com o mundo.


A parte da música que diz "Estou caindo, até aqui tá tudo bem... O importante é a aterrissagem" sugere uma aceitação da inevitabilidade dos desafios e das "quedas" na vida, mas com um foco na resiliência e na capacidade de se recuperar e aprender com essas experiências. Resumidamente, é um convite à introspecção e à celebração da jornada humana, com todas as suas quedas e triunfos, suas memórias perdidas e encontradas

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