Um dos maiores hits do Brasil em 2023 tem DJ Dyamante como seu criador. “Vai Novinha, ah, ah, ah”, ganhou uma nova versão, com a participação de Mano Walter. A pegada do funk uniu-se com o forró eu uma mistura agradável e extremamente comercial.
A nova track ganhou um videoclipe que ultrapassa 4 milhões de visualizações no YouTube. Apresentada em junho, a versão original da música faz sucesso nos quatro cantos do país e alcançou o 8º lugar do Viral Brasil, a 23ª posição no viral Mundo, 1º lugar no funk hits e no Trends da Internet, no Spotify. Ela promete alcançar voos ainda maiores com a nova parceria.
"O Mano Walter é um cara que me identifico muito. Tenho certeza que ele vai agregar ainda mais e podendo explodir ainda mais que a versão original. Assim que dei o play, falei: caraca, esquece! Isso aqui é hit nacional e internacional. Eu fui postando nas minhas redes sociais e o crescimento foi orgânico. A galera curtiu", afirma o DJ.
Nascido e criado em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, o Dyamente foi DJ e produtor de Mr. Catra e acumula muitas experiências durante sua carreira. Cria do funk carioca, o DJ Dyamante sempre exalta o ritmo em suas letras e batidas ritmadas, com o intuito de influenciar positivamente as novas gerações e resgatar a essência do funk.
Com tanta bagagem e histórias para contar, ele acompanhou de perto a gradual e evidente ascensão do funk entre os ritmos mais populares do Brasil. Ele falou sobre o momento em que o gênero vive.
"Hoje o funk tem voz. Hoje o funk é cultura. É um movimento muito forte e com isso, consegue ter voz e a evolução será sempre pra melhor. Eu tô aqui procurando estudar e fazer sempre esse tipo de funk se espalhe cada vez mais pelo mundo. Hoje eu não vejo mais só o Brasil, eu vejo o mundo reconhecendo cada vez mais o funk. E com os anos se passando vai se modernizando cada vez mais pro funk ganhar seu espaço", diz de forma orgulhosa.
Atualmente, o artista integra o casting da Universal Music e falou sobre como a gravadora auxilia na proliferação de suas canções e de que forma estar em uma multinacional, o coloca em um lugar de responsabilidade e de representação do gênero musical.
"Eu venho pesquisando funk há anos e hoje eu tô preparado pra poder levantar essa bandeira, não só levantar, mas sim, saber levanta-la, podendo trazer o melhor do funk. Eu creio que tenho uma responsabilidade muito grande de fazer o funk que vai atingir todo mundo, desde a comunidade até outros países. Eu amo fazer músicas universais".
Sobre a famosa e longeva rivalidade entre o funk paulista e o carioca, ele finaliza: "Eu acho que a rivalidade está na cabeça das pessoas que são egoístas. O funk expandiu, no Brasil começou no Rio de Janeiro e hoje o funk tomou proporção no país todo. Hoje é referência em todas as festas. Então a rivalidade, pra mim não existe".