Rod Melim escreve uma nova página de sua carreira com a primeira parte de "Inimaginável", seu primeiro álbum solo após o fnal do Melim. Disponível nas plataformas de áudio desde a noite da última quinta-feira (30), o projeto tem produção assinada por Rafael Castilhol, em co-produção com ele próprio.
Neste registro, o músico passeia por vários gêneros ligados ao mundo pop durante os pouco mais de 20 minutos de música. A percepção é acertada, já que essa pluralidade era um dos desejos de Rod desde o princípio.
"Gosto que o disco tenha uma pluralidade e fique interessante. Busco vários gêneros musicais. Neste, eu tinha feito bastante coisa e quando chegou no final, eu vi que estavam faltando músicas pop e alto astral e eu compus um pouco mais. Sempre ficam muitas músicas boas de fora, mas posso aproveitar na segunda parte. Nunca esqueço uma composição", explica.
O processo de composição foi concebido a partir das composições. Foram 14 faixas selecionadas para ambas as partes, entre 40 escritas pelo músico durante o processo de pré-produção. Foi desta forma que Rod passou a se identificar e criar suas particularidades como cantor solo.
"Tudo começa nas composições. Eu não defino nada sem estar com elas prontas. Pra esse primeiro disco, eu reuni 40 músicas e chamei vários amigos autores para participarem desse projeto, porque fica mais divertido e dinâmico. Obviamente que eu me identificava muito com o som que a Melim fazia. Tinha muita participação minha, o lance das vozes também. Eu gostei demais do resultado", comemora.
Antes de lançar o álbum, uma música havia sido disponibilizada ao público: "Mina Sereia". Neste projeto, a faixa de trabalho é "Cupido", escrita com Vitão, um pop daqueles pegajosos. A carreira é retomada não só com músicas inéditas, mas também com os shows. No dia 9 de fevereiro, ele estreia seu novo show no CineClube Cortina, em São Paulo. Durante a apresentação, além de cantar as canções de “Inimaginável”, Rod vai também vai revisitar alguns sucessos da Melim, como “Meu Abrigo” e “Ouvi Dizer”.
"Eu gosto muito do palco e estar em turnê. Não é algo que me cansa. Gosto muito da estrada e por isso quero fazer esse show abrangente. Gosto de fazer música que seja fácil para a pessoa assimiliar e curtir, mas sem perder os significados que a música pode ganhar de pessoa para pessoa", finaliza.