O ativismo e amúsica sempre andaram lado a lado, independente da época e do momento histórico da humanidade. Unir notas musicas com letras revolucionárias é uma das mais belas manifestações que existem.
Foi pensando nisso que Jully decidiu colocar todos os questionamentos que tinha em torno da forma com que os seres humandos tratam o seu próprio lar: o Planeta Terra.
Em 2020 ela iniciou uma jornada através de sua arte para buscar um mundo melhor para os animais e o meio ambiente. Em 2023, ela encerra este ciclo com o lançamento do álbum "SOS", que traz a participação especial de Virginie Boutaud, vegana, e conhecida por seu trabalho a frente do grupo Metrô durante a década de 80.
Confira a entrevista exclusiva que Jully cedeu ao Blog Música Boa:
Blog Música Boa
Como se deu toda a concepção deste trabalho?
Jully
Eu lancei a primeira música deste álbum no final de 2020. A identificação com a Virginie foi de imediato, porque somos veganas e somos ativistas da causa animal. Ela ouviu o single e ela mesmo se ofereceu para participar do álbum, o que me deixou super feliz, porque ela é uma pessoa incrível e com uma trajetória linda. Eu já estava com as músicas definidas e eu fiz essa canção para que ela fizesse a versão em francês. O resultado foi lindo e ela contribui de uma forma maravilhosa.
Blog Música Boa
Lutar pela causa animal e pelo planeta terra são causas muito nobres. Como teve a ideia de utilizar sua arte para isso?
Jully
Esse link com a causa animal veio na pandemia, quando lancei 'Somos Todos Um'. Enquanto estava produzindo ela, tive acesso à várias imagens que retratam as atrocidades feitas pelos humanos contra os animais e alinhei tudo isso com a pandemia. Estudei muito sobre o tema, criei uma imersão e comecei a compor".
Blog Música Boa
Quais as diferenças das faixas já lançadas para as que foram disponibilizadas de forma inédita no álbum?
Jully
O nome do álbum veio antes das canções. Reuni várias músicas que tratavam sobre o tema e aí comecei a estudar e compor mais. No entanto, eu sentia a urgência de soltar este material ao mundo e por isso os singles que lancei vieram antes do álbum. Essas inéditas tem uma força muito grandes e são tão importantes quanto as já lançadas anteriormente".
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Pretende abordar e tratar de outros temas em sua carreira, futuramente?
Jully
Estou aberta a explorar novos temas. A música pra mim é muito intuitiva e eu escrevo, falo e componho sobre o que me toca. Essas canções vieram porque o tema me tocou demais. No entanto, estou aberta a outros sentimentos e a arte tem esse poder de traze energias e sensações completamente diferentes.
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