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Entrevista: Guilherme Dantas revela detalhes de seu novo EP e explica seus princípios musicais

  • Foto do escritor: Guilherme Moro
    Guilherme Moro
  • 14 de fev.
  • 3 min de leitura

Música e memória afetiva andam lado a lado. Melodias nos transportam no tempo e trazem sensações palpáveis de vivenciar de novo determinada época. Foi com este intuito que o cantor, compositor e sanfoneiro, Guilherme Dantas, lançou o EP "Como Seria", um projeto que revela suas influências através de dois medleys que passeiam por sucessos do forró e do axé.


LEIA MAIS: Xand Avião conta detalhes de seu novo projeto audiovisual Por mais que as influências de Guilherme passem pelos mais variados estilos musicais, não foi difícil escolher as faixas integrantes deste álbum. Segundo ele, todo o processo aconteceu de forma expontânea.


– Foi muito fácil de fazer essa seleção. Eu estava em casa tocando sanfona e comecei a lembrar de umas músicas que eu gosto. Músicas que eu não canto no show e eu escuto no carro, em casa, na hora que eu vou tomar um banho. Gravei esses vídeos e eles começaram dar uma viralizada. Começamos a receber os pedidos do povo e já peguei aquelas músicas que eu gravei. Então foi muito rápido, não teve uma super seleção – revelou.



No primeiro medley, Dantas mergulha no axé trazendo versões de clássicos como "Vem Meu Amor" (Olodum), "Bola de Sabão" (Claudia Leitte), "Beija-flor" (Timbalada) e "Colorir Papel" (Jammil e Uma Noites).

 

Já no segundo medley, o artista dá seu toque especial ao forró raiz, reinterpretando "Mágica" (Calcinha Preta) e "Amanhã Talvez" (Joanna).


Uma das características presentes no repertório escolhido pelo artista é o som da sanfona, instrumento que Guilherme Dantas aprendeu a amar e não larga nem para dar entrevistas, assim como esta que você está lendo. – Eu tocava teclado quando eu era criança, entre cinco e seis anos. Sempre gostei de sanfona, sempre gostei de forró. Eu não imaginava que eu fosse tocar sanfona. Até os 18 anos, eu toquei teclado, piano, bateria, violão e chegou um dia que eu terminei um curso de música em São Paulo, aí voltei pro Ceará e me dei conta que era a hora de tocar forró. Foi daí que eu comecei a aprender sanfona e foi o divisor de águas. Eu sou o Guilherme antes da sanfona e depois da sanfona. Foi ela que me deu a ideia, a oportunidade, me deu as composições – explicou.


O artista estudou no Souza Lima, o maior conservatório de música da América Latina, localizado em São Paulo. Na capital paulista, aprimorou seus conhecimentos no piano e explorou diferentes vertentes artísticas. A bagagem adquirida ao longo deste período fez com que ele criasse convicções sobre música.


– Entendi muito cedo que não existe estilo musical ruim ou estilo musical bom. Existe música boa e música ruim, isso independente dos estilos. E aí eu sempre soube escutar de tudo, sempre soube absorver todos os estilos musicais, o que tem a agregar no pop, no samba, no trap, tudo tem algo bom – concluiu.


Guilherme é deficiente visual e aprendeu a tocar teclado de ouvido. Hoje integrante do escritório de gerenciamento artístico Vybbe, liderado por Xand Avião, ele entende que a relevância da parceria vai além dos palcos e transcende para o âmbito pessoal.


– Eles souberam entender o Guilherme muito além do cantor. Eles entenderam que o meu negócio é falar de superação, é falar de felicidade, de coisa boa, porque a minha vida em si é uma superação, e eles conseguiram captar essa mensagem e estão me ajudando a passar isso para o mundo, me ajudando em cada lugar que me colocam. Não ter a visão, mas ter literalmente a visão de nunca ter parado, de nunca ter desistido, é muito bacana. Poder passar isso para as pessoas é o meu lema – finalizou.



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