A primeira canção do álbum autoral da dupla Zaca de Oliveira e Bruno Menegatti, “Sopros e Mistérios” (Zumbidinho), já está disponível nas principais plataformas digitais de música, como Spotify, Deezer e Apple Music. A faixa, em conjunto com outras 8 canções e 1 poema, compõem o disco “Galope aos Quatro Ventos”.
Primeiro trabalho dos artistas, o “Galope” foi lançado de forma independente, em formato CD no ano de 2017, e reflete as mútuas influências da poesia popular, da musicalidade nordestina e da inventividade livre de rigores estéticos dos músicos. Para Menegatti, esse é um álbum que se expressa através das palavras e dos arranjos instrumentais.
“Há letras que passeiam por um rumo filosófico/poético (faixa 9, Caminho). Em outras, resgatamos o universo infantil no sentido das descobertas e curiosidades da criança (faixa 3, Sopros e Mistérios). Já as influências da poesia popular, do repente e do jogo de palavras aparecem em ‘Galope’ (faixa 7) e ‘Noves Fora’ (faixa 11). E escolhemos ‘Viajor’ para abrir e fechar o disco, além da vinheta instrumental (faixa 6), porque é uma canção que faz um ‘amálgama’ do álbum inteiro”, pontua Menegatti.
Antes de produzir um novo trabalho, Zaca de Oliveira (letrista-cantador cearense) e Bruno Menegatti (violonista-rabequeiro paulistano) decidiram fazer o lançamento digital do disco, cuja gravação foi feita pelo maestro Henrique Villas Boas e conta com colaborações especiais e arranjos criativos dos músicos João Gabriel Fideles (bateria), Fi Maróstica (baixo), Gustavo Sarzi (acordeon) e Enrique Menezes (flauta). A direção de arte é de Katia Gardin e o design gráfico de Rafaela Vinotti.
Sobre a faixa que dá nome ao disco, Zaca conta que foi composta durante um dos ensaios para a gravação: “Nós estávamos no estúdio e o Menegatti estava ‘brincando’ com o violão e o som que ele dedilhou me chamou a atenção. Pedi para que ele tocasse novamente. Já fui pegando uma caneta e comecei a escrever a letra. Em minutos, a primeira versão de Galope ficou pronta. Tocamos ali, juntos e percebemos intuitivamente que essa era a canção que deveria dar nome ao nosso primeiro disco”.
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