Ao longo do último ano, o renomado produtor musical, compositor e arranjador Clower Côrtes, de 49 anos, dedicou-se a uma série de composições sob o pseudônimo "Ella", proporcionando voz a suas criações por meio de talentosas cantoras.
A parceria de Côrtes com a letrista Cris Chevriet resultou em uma composição envolta em metáforas, explorando a poesia da Lua que sempre fascinou a civilização.
A canção, datada de 2011, é uma peça poética que ressoa com as imagens e mistérios associados à Lua. Em suas próprias palavras, Clower Côrtes compartilha sua fascinação pela composição: "A Lua Está Tão Cheia/Na Música Que Toca Logo Ali/Mas Sei Que A Lua Está Vazia De Lembranças/Minhas Tuas."
Nascido no Rio de Janeiro, Côrtes começou sua jornada musical aos 15 anos, tocando guitarra em bandas de classic rock. Seu percurso incluiu passagens pelo grupo Berro, que assinou contrato com a gravadora Polygram em 1997, e a participação no conjunto Som da Rua nos anos 2000. Hoje, atuando em seu estúdio, o Porta-Música, localizado na Tijuca, Rio de Janeiro, ele acumula vasta experiência, destacando-se por sua contribuição em gravações e mixagens para artistas renomados como Elza Soares e Naná Vasconcelos, bem como para músicos internacionais como o cubano René Ferrer.
Côrtes também é reconhecido por suas trilhas sonoras em filmes, incluindo "A Família Dion" (2015), "Alma Clandestina" (2018) e "Nheengatu" (2020), todos do diretor português José Barahona. Além disso, sua habilidade como produtor e arranjador é evidente em trabalhos recentes, como "Tik Tak" (2020) de Fafel Borba, "Stand-Up Drama" (2021) do duo Feito Café, e "Malak e Tak" (2022).
Ao lançar "Lua Vermelha" sob o pseudônimo "Ella", Clower Côrtes continua a explorar novas facetas de sua criatividade musical, prometendo uma experiência envolvente e poética para os ouvintes. O single representa mais um capítulo intrigante na carreira diversificada deste talentoso músico brasileiro.
Comments