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Foto do escritorGuilherme Moro

Boca Livre retoma banda e lança single inédito

Um mês depois de anunciar o retorno do grupo, o Boca Livre apresenta "Rio Grande", single inédito lançado pela Som Livre, disponível nas plataformas digitais.



O videoclipe, dirigido por Susanna Lira, pode ser assistido no canal da Som Livre no Youtube. Composta por Zé Renato e Nando Reis, a faixa marca a retomada do grupo: a velha amizade e, principalmente, a harmonia - musical e vocal - venceram.

Com melodia de Zé Renato, a música tem harmonia calcada no violão de cordas soltas, com espaços para viola, solos vocais e aberturas de vozes. A temática da letra de Nando Reis, cheia de alusões à natureza, faz surgir a ideia de um novo clássico do Boca Livre.


Admirador de longa data do grupo, Nando Reis celebra o resultado da composição e, também, o fato de a canção ter sido escolhida para ser lançada na volta do quarteto. "O Boca Livre faz parte da minha história, da história da música do Brasil, de brasileiros e brasileiras como eu. Imediatamente aceitei o convite do Zé Renato. Sobretudo, porque a melodia que ele me mandou era muito linda, como todas as que ele faz. Escrevi a letra inspirado pela própria melodia e pela relação afetiva que tenho com o Boca Livre", conta Nando.


"Rio Grande" foi gravada no estúdio Visom Digital, com arranjo de Maurício Maestro - também na voz e no baixo elétrico - e produção musical de Zé Nogueira (que gravou o sax soprano e executou as programações). A formação se completa com os "bocas" Zé Renato (violões), David Tygel (viola) e Lourenço Baeta (flauta), além de Marcelo Costa (presente desde o primeiro disco), na bateria e na percussão; João Carlos Coutinho, nos teclados; e Aleska Chediak, no violoncelo.


"Cada composição é diferente e única. O grande desafio do arranjador é fazer com que a música seja fiel à proposta inicial, com ideias surgidas a partir da melodia e da letra", ressalta Maurício Maestro. Ele conta que recebeu a gravação original do Zé Renato cantando e que percebeu que a canção tinha duas partes principais: "A primeira estava em uma região mais grave, que talvez não permitisse abrir os vocais - marca registrada do Boca Livre. Já a segunda parte, numa região mais aguda, em que dava para inserir as vozes. Então, comecei a pensar em como transformar a primeira parte para que a gente pudesse colocar as vozes quando quisesse. A solução foi abrir os vocais para cima, fazendo com que a voz da melodia ficasse no centro, ou na parte grave, e as vozes mais agudas aparecessem no alto, de forma mais brilhante, com a boca livre", conclui Maestro.

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